PERMIANO
PERMIANO
Determinada vez ouvi a palavra permiano e fiquei curioso em descobrir a sua origem e o que ela representava para o mundo dos mortais. Permiano vem de Perm, uma cidade localizada no Oeste da Rússia definida pelo geólogo escocês Roderick Murchison, em 1841, o Período Permiano durou de 290 a 248.2 milhões de anos. O que seria esse período permiano muito estudado pelos cientistas, arqueólogos e paleontólogos. Olha sinceramente fiquei impressionado com o que vi, mas não coadunam com os ensinamentos repassados por nossos amigos espirituais de grau muito elevado. A ciência toma como definição da base é difícil, já que predominam condições continentais de sedimentação, que dificultam a preservação dos fósseis, mas é admitida como sendo à base do foraminífero Pseudochwagerina. A palavra foraminífera não muito comum nos dias atuais vem representar um espécime de foraminíferos.
Derivado do latim foramine, 'forame', + - ífero; se equivale a foraminifera. Na zoologia espécime dos foraminíferos, como foi citado antes e pertencente ou relativo aos foraminíferos. “Na fauna do Permiano era rica e diversificada”. Havia muitas espécies de foraminíferos, braquiópodes, moluscos do tipo amonita e insetos. As plantas sofreram uma adaptação drástica, já que antes (Período Carbonífero) as terras emersas eram úmidas e pantanosas, e no Permiano são secas e continentais. A pseudochwagerina é uma palavra em que os estudiosos atribuem às condições continentais de sedimentação, que dificultam a preservação dos fósseis, mas é admitida como sendo à base do foraminífero. O geólogo escocês já inserido e citado nas entrelinhas nas Roderick Murchison disse em 1841, o Período Permiano durou de 290 a 248, isto é dois milhões de anos.
Nessa época havia uma diversificação muito grande de vegetação segundo os estudiosos na tentativa de chegarem ao começo ou como surgiu o planeta terra. “A fauna do Permiano era rica e diversificada. Havia muitas espécies de foraminíferos, braquiópodes, moluscos do tipo amonita e insetos. As plantas sofreram uma adaptação drástica, já que antes (Período Carbonífero) as terras emersas eram úmidas e pantanosas, e no Permiano são secas e continentais”. Dentre os vertebrados os anfíbios são comuns, mas são os répteis que mostram a maior evolução, tanto que viriam a dominar a Terra nos períodos que se seguiram (Triássico e Jurássico, da Era Mesozóica). A maior parte dos répteis permianos pertencia à ordem Dicinodonte, e são encontrados na América do Sul, África e Rússia. Temos também o aparecimento das primeiras formas de mamíferos, os Cinodontes, na África e Rússia. No Brasil esses mamíferos apareceram um pouco mais tarde, no Período Triássico, na Bacia do Paraná. O final do Período Permiano marca a maior extinção em massa já registrada na Terra: 90% das espécies marinhas e 65% das espécies terrestre não sobreviveram.
Na escala de tempo geológico, o Permiano ou Pérmico é o período da era Paleozóica do éon Fanerozóico que está compreendido entre 299 milhões e 245 milhões de anos atrás, aproximadamente. O período Permiano sucede o período Carbonífero de sua era e precede o período Triássico da era Mesozóica de seu éon. Dividem-se nas épocas Cisuraliana, Guadalupiana e Lopingiana, da mais antiga para a mais recente. A fauna e a flora desta era não foi muito diversificada, mas podemos dizer que relativamente à fauna, existiram muitos mais animais marinhos que animais terrestres. Em animais marinhos existiram trilobites e moluscos e em animais terrestres existiram répteis (principalmente). Nessa época os animais que pisaram na terra eram de grande porte como os dinossauros e outros espécimes de animais. Os devonianos (peixes), carboníferos (plantas), répteis, vertebrados, animais de conchas, equinodermos (de vidas marinhas), Tullimonstrum gregarium animal gregário sem uma afinidade definida e por causa disto está chamando a atenção dos cientistas no mundo. É os cientistas atribuem que já viveram na terra animais há mais de bilhões e trilhões de anos.
Aqui encerrando queria fazer uma conotação muito importante às eras ou períodos geológicos que passaram nossos antepassados. No pré-cambriano: relaciona-se a formação do mundo e a origem da vida. No hadeano, arqueano, proterozóico, neoproterozóico II, os primeiros seres vivos pluricelulares, animais primitivos de corpo mole (cnidários e anelídeos) e algas verdes. Já na era paleozóica foi marcada pela presença dos invertebrados e o aparecimento dos primeiros seres vivos terrestres. No cambriano, ordoviciano e siluriano, o domínio foi dos invertebrados primitivos (trilobitas, graptozoários, braquiópodes, nautilóides), aparecimento dos peixes, plantas e artrópodes terrestres. No período devoniano, carbonífero e permiano o domínio dos peixes e braquiópodes se prolongaram mais no período devoniano houve ações mais destacas desses seres vivos. Domínio dos anfíbios e as primeiras florestas no Carbonífero. Domínio dos répteis primitivos e protomamíferos no Permiano.
Na era mesozóica surgiram os grandes e temidos dinossauros, era o mundo deles. No triassico, jurássico e cretáceo a época tinha o domínio absoluto dos Dinossauros, amonites, répteis marinhos, gimnospermas pterossauros e aparecimento dos mamíferos, aves, angiospermas (plantas com flores) e corais modernos. Na era cenozóica predominavam os mamíferos, aves, insetos e plantas com flores. No período terciário aconteceu o domínio dos mamíferos, aves, peixes teleósteos. No paleógeno, ecoceno e oligoceno os mamíferos primitivos e o aparecimento das baleias e outros mamíferos modernos. No neógeno, mioceno e plioceno, enfim surgiu uma diversificação dos mamíferos modernos e aparecimento dos primeiros homens. No período quaternário a fauna se tornou abundante e moderna, no pleistoceno surgiram os grandes mamíferos ou animais gigantes da Idade do Gelo já com desenvolvimento da inteligência. O holoceno foi à vez do homem e dos animais atuais, habitantes do mundo, hoje globalizado.
“Dentre os vertebrados os anfíbios são comuns, mas são os répteis que mostram a maior evolução, tanto que viriam a dominar a Terra nos períodos que se seguiram (Triássico e Jurássico, da Era Mesozóica)”. Para realizar esse trabalho contamos com o auxílio do jovem cientista Artur Chahud, da wikipédia, que foi de grande valia. Mos dizer que no Brasil as seqüências depositadas refletem uma sedimentação predominantemente continental.
Na Bacia do Paraná temos a deposição do Grupo Guatá, no Permiano Inferior, constituído de sedimentos glaciais, carvão e sedimentos marinhos, e depositada logo acima temos a Formação Irati, constituída de folhelhos escuros com fósseis de répteis terrestres (Mesossaurus brasiliensis) e muitas plantas (Glossopteris, por exemplo) (Schobbenhaus, et al., 1984). Na Bacia do Parnaíba se depositaram as formações Pedra do Fogo, Aracaré, Motuca e Santa Brígida, todas fossilíferas, sendo que na primeira se encontram até macrofósseis de peixes, anfíbios e madeira petrificada. Na Bacia do Amazonas era depositada a Formação Nova Olinda, pouco fossilífera. Ressalte-se que no final do Período Permiano marca a maior extinção em massa já registrada na Terra: 90% das espécies marinhas e 65% das espécies terrestre não sobreviveram.
ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI E ALOMERCE