A VOCAÇÃO DO SER HUMANO
“E o Senhor Deus chamou o homem...” (Gn 3,9a)
A palavra vocação vem do latim vocatione que corresponde a chamado, chamamento; a primeira vocação de todo ser humano é à vida (CF. Gn 2,7); a segunda diz respeito à santidade, pois Deus tudo cria para sua glória e o ser humano é a maior expressão do amor de Deus a que temos conhecimento.
“Então Deus disse: "Façamos o homem à nossa imagem e semelhança. Que ele reine sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos e sobre toda a terra, e sobre todos os répteis que se arrastem sobre a terra." (Gn 1,26). Ou seja, Deus nos criou com a responsabilidade de administrarmos ordenadamente todas as coisas segundo seu querer benevolente.
Como vimos, a vida tem seu fundamento em Deus, pois Ele é o Criador de todas as coisas; porém, o seu devir depende das escolhas que fazemos e isso independe de nossa condição. Assim, somos o que escolhemos ser a partir da liberdade que recebemos do Senhor. Quando as nossas escolhas são feitas em Deus e para Deus, elas são verdadeiras e nos dão um enorme prazer. Pois, vocação é chamado de Deus e resposta do ser humano que o escuta. Escutar o Senhor em nossa consciência é também ouvir o apelo de nossa natureza naquilo que Deus escolheu para nós como vocação. Nenhuma pessoa tem o discernimento claro de sua vocação senão escuta a Deus e segue fielmente os ditames de sua natureza vocacional.
São diversas as vocações às quais somos chamados; às de origem sacramental: matrimônio e ordem; e, vida religiosa, leigos celibatários, celibato natural, como chamados específico do Senhor à consagração de toda vida; e às de origem secular: médicos, advogados, prestadores de serviços os mais diversos, etc., contudo, a marca registrada de todas elas deve ser e precisa ser o bem de todos, a salvação das almas, realização do Reino de Deus e de sua justiça, a santidade de vida; é nisto que consiste sentir-se parte integrante deste Mistério de amor que nos envolve e a que somos chamados.
Assim, Deus, Criador e Senhor de todas as coisas, nos chama a partilhar Consigo nossa vida para revelarmos com nosso viver sua presença e santidade em cada um de nós que somos “imagem e semelhança” Sua. Porque sem Ele nada somos nada podemos, uma vez que Ele é a nossa única razão de ser e existir no mundo.
De todos os exemplos de vocações a que temos conhecimento, o mais belo deles é a vocação do Filho de Deus, Jesus Cristo. É Ele quem revela perfeitamente a Sua Face e o Seu Santo modo de ser e operar. Seu exemplo de obediência e amor ao Pai acima de todas as coisas nos leva a viver a perfeita comunhão dos filhos e filhas de Deus como vocação à unidade eterna.
“Nesse Filho, pelo seu sangue, temos a Redenção, a remissão dos pecados, segundo as riquezas da sua graça que derramou profusamente sobre nós, em torrentes de sabedoria e de prudência. Deus nos manifestou o misterioso desígnio de sua vontade, que em sua benevolência formara desde sempre, para realizá-lo na plenitude dos tempos - desígnio de reunir em Cristo todas as coisas, as que estão nos céus e as que estão na terra”.
“Nele é que fomos escolhidos, predestinados segundo o desígnio daquele que tudo realiza por um ato deliberado de sua vontade, para servirmos à celebração de sua glória, nós que desde o começo voltamos nossas esperanças para Cristo”. (Ef 1,7-12). Desse modo, por Cristo temos acesso ao Pai de nossas almas; vencemos todos os obstáculos; somos portadores de todas as graças e bênçãos que por sua morte nos concedeu; tornamo-nos participantes de Sua Natureza Divina e herdeiros do Reino dos Céus.
Portanto, ser fiel ao chamado que Deus nos faz é abraçar com amor a cruz de cada dia como Jesus o fez e viver a felicidade de imitá-LO na entrega total de nossa vida ao Pai, seja qual for essa vocação. O importante é seguir em frente com o propósito de santidade que é a marca registrada dos filhos e filhas de Deus.
Destarte, vocação é discernimento do caminho que devemos trilhar para o céu; logo, a nossa vocação é o amor.
Paz e Bem!
“E o Senhor Deus chamou o homem...” (Gn 3,9a)
A palavra vocação vem do latim vocatione que corresponde a chamado, chamamento; a primeira vocação de todo ser humano é à vida (CF. Gn 2,7); a segunda diz respeito à santidade, pois Deus tudo cria para sua glória e o ser humano é a maior expressão do amor de Deus a que temos conhecimento.
“Então Deus disse: "Façamos o homem à nossa imagem e semelhança. Que ele reine sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos e sobre toda a terra, e sobre todos os répteis que se arrastem sobre a terra." (Gn 1,26). Ou seja, Deus nos criou com a responsabilidade de administrarmos ordenadamente todas as coisas segundo seu querer benevolente.
Como vimos, a vida tem seu fundamento em Deus, pois Ele é o Criador de todas as coisas; porém, o seu devir depende das escolhas que fazemos e isso independe de nossa condição. Assim, somos o que escolhemos ser a partir da liberdade que recebemos do Senhor. Quando as nossas escolhas são feitas em Deus e para Deus, elas são verdadeiras e nos dão um enorme prazer. Pois, vocação é chamado de Deus e resposta do ser humano que o escuta. Escutar o Senhor em nossa consciência é também ouvir o apelo de nossa natureza naquilo que Deus escolheu para nós como vocação. Nenhuma pessoa tem o discernimento claro de sua vocação senão escuta a Deus e segue fielmente os ditames de sua natureza vocacional.
São diversas as vocações às quais somos chamados; às de origem sacramental: matrimônio e ordem; e, vida religiosa, leigos celibatários, celibato natural, como chamados específico do Senhor à consagração de toda vida; e às de origem secular: médicos, advogados, prestadores de serviços os mais diversos, etc., contudo, a marca registrada de todas elas deve ser e precisa ser o bem de todos, a salvação das almas, realização do Reino de Deus e de sua justiça, a santidade de vida; é nisto que consiste sentir-se parte integrante deste Mistério de amor que nos envolve e a que somos chamados.
Assim, Deus, Criador e Senhor de todas as coisas, nos chama a partilhar Consigo nossa vida para revelarmos com nosso viver sua presença e santidade em cada um de nós que somos “imagem e semelhança” Sua. Porque sem Ele nada somos nada podemos, uma vez que Ele é a nossa única razão de ser e existir no mundo.
De todos os exemplos de vocações a que temos conhecimento, o mais belo deles é a vocação do Filho de Deus, Jesus Cristo. É Ele quem revela perfeitamente a Sua Face e o Seu Santo modo de ser e operar. Seu exemplo de obediência e amor ao Pai acima de todas as coisas nos leva a viver a perfeita comunhão dos filhos e filhas de Deus como vocação à unidade eterna.
“Nesse Filho, pelo seu sangue, temos a Redenção, a remissão dos pecados, segundo as riquezas da sua graça que derramou profusamente sobre nós, em torrentes de sabedoria e de prudência. Deus nos manifestou o misterioso desígnio de sua vontade, que em sua benevolência formara desde sempre, para realizá-lo na plenitude dos tempos - desígnio de reunir em Cristo todas as coisas, as que estão nos céus e as que estão na terra”.
“Nele é que fomos escolhidos, predestinados segundo o desígnio daquele que tudo realiza por um ato deliberado de sua vontade, para servirmos à celebração de sua glória, nós que desde o começo voltamos nossas esperanças para Cristo”. (Ef 1,7-12). Desse modo, por Cristo temos acesso ao Pai de nossas almas; vencemos todos os obstáculos; somos portadores de todas as graças e bênçãos que por sua morte nos concedeu; tornamo-nos participantes de Sua Natureza Divina e herdeiros do Reino dos Céus.
Portanto, ser fiel ao chamado que Deus nos faz é abraçar com amor a cruz de cada dia como Jesus o fez e viver a felicidade de imitá-LO na entrega total de nossa vida ao Pai, seja qual for essa vocação. O importante é seguir em frente com o propósito de santidade que é a marca registrada dos filhos e filhas de Deus.
Destarte, vocação é discernimento do caminho que devemos trilhar para o céu; logo, a nossa vocação é o amor.
Paz e Bem!