Igreja – Restaurando a Rota 1
2008, um outro Brasil. È assim que nós, os cristãos ligados ao mover celular no Governo dos 12 vemos a nação e trabalhamos por consolidar o que durante tantos anos esteve na linguagem profética. Outro Brasil passando por uma igreja restaurada, feita por indivíduos curados e transformados. Uma igreja que volta ao modelo original, e por isto restaurada.
Se é uma igreja que volta ao modelo original o faz porque de alguma maneira perdeu-se na rota ou na trajetória. Mas, do que estamos falando? O que mesmo foi perdido, deixado para trás, desvalorizado?
A Igreja nasceu em Jerusalém, não em Roma. O primeiro concílio deu-se em Jerusalém, não em Roma, não havendo, portanto nenhuma supremacia papal, senão, apenas o colégio apostólico e seus discípulos imediatos.
Romanizou-se a partir daquilo que chamamos de pseudo-conversão do Imperador romano Constantino, o qual contribui profunda e objetivamente para a existência dos templos cristãos, da inserção dos costumes pagãos ao contexto cristão e da elevação do bispo de Roma sobre as demais igrejas (o que, a princípio não era aceito pelas mesmas).
Desviou-se porque mudou o foco da evangelização para a manutenção no poder temporal, impondo ao mundo pela força do poder estatal a sua pretensa conquista, transformando a história da ação cristã oficial em um relato de trevas e escuridão, deixando e legando ao mundo um péssimo testemunho, excetuando-se apenas naqueles que, fiéis aos ensinamentos da Palavra de Deus, recusavam-se a seguir os seus dogmas humanos.
Preocupada com o ouro e o poder estabelecidos, torceu a exegese e a hermenêutica bíblica, negando a ação de ministros casados e impondo o celibato como única opção ao sacerdócio, talvez porque famílias onerariam muito os cofres da igreja e do estado estabelecido e compactuado com a mesma. Mesmo porque todas as recomendações bíblicas ao sacerdócio remetem o mais simples cristão ao entendimento de que ele precisa ser marido de uma só mulher, que precisa ter filhos obedientes e que precisa governar bem a sua própria casa, antes de governar a casa de Deus.
Igreja que desviou o foco da adoração ao Deus único, implementou divindades humanas às quais se deve rezar ou orar, que feminilizou a divindade na pessoa de Maria ao ponto de chamá-la de mãe de Deus, a criatura superando o criador. Que afastou o povo da Bíblia, chegando mesmo a queimar milhares delas, a fim de manter seus dogmas contraditórios guardados em sete chaves. Que silenciou à força os seus contradizentes, seja pela inquisição ou perseguição, velada ou explicitamente.
Como não ver uma igreja cristã assim como equivocada em sua trajetória. E se Deus é o fundador da mesma, como disse Jesus, o qual estabeleceria a Sua Igreja, contra a qual as portas do inferno jamais prevaleceriam, seria de se esperar que o mesmo Deus fizesse algo. E Ele fez. Exatamente sobre isto começaremos a falar no próximo texto.