PEDÁGIO PARA SE VIVER...

Mais um feriadão terminando, e acredito ser difícil encontrar alguém que não tenha enfrentado uma estrada lotada...ESBURACADA...ou pedagiada!

Aqui na saída da "Grande São Paulo" o tempo de viagem para o interior geralmente computava horas perdidas na saída pelas marginais dos rios Pinheiros e Tietê, rumo ao acesso das principais rodovias e hoje já contamos com a magnífica idéia já concretizada do RODOANEL, que deveras amortizou tal perda de tempo.

Mas não sei se é fato, ouvi dizer que há um projeto de pedagiamento dessa mais recente via rápida.Então, eis o foco do texto em questão:

Rapidez, segurança e economia.

Vamos por parte:

Parece que nada realmente é " DE FATO" feito para funcionar, e lá vou DE NOVO, tecer minhas considerações.

Bem, quem for um pouquinho observador, arrepia os pelos do corpo com o cenário social escancaradamente exposto às margens de todo Rodoanel nos seus quase dez quilômetros de extensão!

Não vou entrar em detalhes porque não me proponho aqui a falar de sociologia, mas o fato é que as obras e as betoneiras descortinaram os tapetes...e a coisa está impressionante... a olhos vistos!

Aliás um cenário nada confirmador para as recentes propagandas políticas e estatisticas.

É só ir lá dar uma olhadela!

Hoje, inclusive já é notícia da mídia e orientação policial, que temos que rezar para o carro não quebrar em alguns pontos estratégicos do Rodoanel, nem sempre devidamente policiado.

Ontem mesmo, voltando de viagem à noite, evitei passar por lá.

Então está lá, um excelente recurso...mas já limitado.

Agora, se o pedagiarem ,ALGUMAS decorrências serão claras: Diminuição da velocidade média de tráfego, possível congestionamneto nos horários de rush, exposição das pessoas aos assaltos, e encarecimento do tráfego aos que dele dependem todos os dias.

Fiz uma viagem de quatrocentos e cinqueta quilômetros e paguei vinte e dois pedágios... IDA E VOLTA, no trajeto de novecentos quilometros, pelas Bndeirantes, Anhanguera e Washington Luis.

E sem contabilizar o Rodoanel, ainda "gratuito".

O asfalto um tapete! E alguém ainda fica feliz! Mas também é o mínimo,ou não é? Deveria ser asfalto com metal nobre...isso sim!

Às vezes tenho a impressão de que a coisa é proposital.

Vejam, a principal rodovia para o Sul do país, a BR116 a rodovia dita 'da morte". é obviamente administrada contra a vida.

É uma sorte sair vivo dalí!

É IMPRESSIONANTE o seu estado no todo, mas pricipalmente perto de REGISTRO seria melhor que não houvesse asfalto.

É excelente para Ralys, de todas as categorias, menos de automóvel de passeio, a não ser os com tração nas quatro rodas...

Quem conseguir passar por lá, e sair vivo e com seu carro básico, com os quatro pneus e suspensão ilesos. é campeão, e dos bons!-ainda que anônimo!

Mas lá são poucos os pedágios!

Situação extensiva à Fernão Dias que também conheço bem e que certa vez só se trafegava pelo acostamento...

Querem qualidade de 'vida' inclusive, cidadãos? Então paguem politributos várias vezes!

E vários pedágios também! E caros. Há trechos das privatizadas aqui de São Paulo que custam vinte dois reais ida e volta, com um pedágio a cada cinquenta quilômetros.

E com mais pedágios sendo construídos, ainda desativados! É inacreditável.

Olha sinceramente, é de chorar.

Então fica aí a reflexão.

Querem rodar sem RODOPIAR?

Então tratem de pagar pela vida!

Raul Seixas estava correto.Se paga para nascer, viver...e morrer.

E para não morrer também!