PALMAS! PARA A PRÓ EDUCAÇÃO
OPINIÃO:
Ontem uma reportagem da tv/cultura aqui de São PAulo mostrou um projeto do Governo do Estado, no qual se procurará formar profissionais mais qualificados para serem absorvidos pela oferta de emprego cuja exigência de formação técnica é menos complexa, como auxiliares da construção civil, e serviços gerais.
Heverá uma programação de aulas, via órgãos pró-educação como o Senai, em que os alunos presenciais se valerão das aulas de projetos da TV educativa, ou seja, dos telecursos.
Achei a iniciativa excelente, porém não podemos esquecer que nossa maior dificuldade atualmente é formar professores, gente especializada em formar, vejam só!, e mesmos os heróis que se habiltam a tal profissão hoje saem da sua formação, com muitas deficiências no aprendizado e no conhecimento.
O círculo é gravemente vicioso porque são professores que formam professores!
Na verdade, embora se cante muito o investimento em educação sensu lato, o "estricto" está uma calamidade.
Mas o que me assustou foi a estatística lá mostrada.
Vejam, cinquenta e dois por cento da população economicamente ativa do Estado (?) não têm o ensino fundamental ou o têm incompleto.
Ainda outro dia eu entrava em contato com o termo técnico na capa dum livro que alguém carregava..."ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO".
Já viram esse termo, "Letramento"?
Perguntei o que significava para quem portava o livro, e na verdade não soube me esclarecer.
O que será isso conceitualmente?
Ao que eu deduzo que podemos estar alfabetizados, mas o letramento vai além da alfabetização. Ler e entender, por exemplo? NÃO NOS BASTA APENAS CONHECER O ALFABETO, CERTO?
Esse é o nosso problema.
Aplicar precocemente ambos os conceitos nas crianças, o que a princípio deveria ser feito por professores...ou não necessariamente?Às vezes percebo que ando meio perdida nas novas idéias...sou meio demodê , ainda...
Na época da minha mãe, no interior se São PAulo, havia o termo "professoras leigas", que eram voluntárias que se habilitavam no prazer de ensinar, sem a formação técnica.
Sera que voltaremos àquela época, a despeito do crescimento do país?
Interessante, como tais fatos são paradoxais.
Por acaso se cresce sem educação?
De qualquer forma, temos que aplaudir a iniciativa do Estado de São Paulo.
Hoje, por aqui existem vagas de trabalho, mas não se encontra pessoas qualificadas.
Que triste!
Não se faz um país virtual...só de idéias.
É preciso Ação.
E por aqui a educação deveria realmente ser prioridade número um.
Só assim ATINGIREMOS O DESAFIO DE caminhar REALMENTE para frente, nessa era de tantos "carangueijos"...