O PODERIO DA NATUREZA
Tenho acordado todos os dias mergulhada na mesma sensação: a de me achar num pesadelo em plena Idade Média. Porque minha vida anda insatisfatória?! Não. Por causa do drama que assola toda a cidade do Rio de Janeiro: o drama da epidemia de dengue!
Como que, em pleno século XXI, o homem, amparado com o arcabouço de todos os seus supostos avanços na área médica e científica, sucumbe a um reles mosquito?! O que deu errado?! O que está faltando?!
O tempo todo, imersa neste dilema mental, me ocorre que o que falta e faltou até hoje, desencadeando uma sucessão ininterrupta de revezes que vem atormentando os seres humanos com freqüência cada vez mais assustadora, é a falta de humildade perante o poderio da Natureza!
O homem brincou demais com os recursos naturais; devastou, desalojou espécies em conseqüência! Todo o clima global anda comprometido por conta disso... E agora epidemias tais como as que enfrentamos com inquietante intermitência assolam as populações, quando apenas há uma ou duas décadas simplesmente não existiam!
Só que, se é pródigo em provocar desacertos trágicos no meio ambiente, por outro lado o homem é lento em saná-los. Cada vacina criada exige anos de estudos e de experimentação até afinal beneficiar a saúde humana. Cada habitat devastado requer esforço homérico para posterior reflorestamento, nem sempre realizado. Cada queimada, cada agressão produz efeitos devastadores que, agora, aparentemente nos colhem em cheio de retorno, ceifando vidas de culpados e de inocentes no processo...
Tenho, assim, apelado incessantemente para o amparo dos médicos do espaço não apenas na minha intenção e na de minha família, mas em favor desta população flagelada pelo inacreditável inusitado desta situação. Como todos, tenho filhos. Por conseguinte, as aflições também são as minhas; a preocupação, a indescritível ansiedade, a angústia! E, como todos também, não sou isenta da sensação de impotência!
E às minhas súplicas compreensíveis de mãe à Espiritualidade amparadora, ecoa-me apenas uma resposta, insistente, à audição interna: " O homem e sua estultície! O homem, que secularmente desencadeia transtornos e crimes no meio em que vive, em ininterrupto processo autodestrutivo, sem saber depois como se desvencilhar das conseqüências funestas da sua própria intemperança! Sossega, criança; e recorda o antigo ensinamento de Amor: "onde está a sua fé?"... Pois ignoras neste momento de obscurecimento da memória a extensão sublime de recursos outros dos quais dispomos, para auxiliá-los nestes momentos de crise, daqui, no nosso plano mais depurado da Vida!..."
Alternativamente de presenças diferentes, mas igualmente entre paternais, amorosas, austeras, tenho recebido estes eflúvios consoladores dos magnânimos Assistentes da invisibilidade quanto aos quais nada, até hoje, me autorizou duvidar da sua infalível intercessão a nosso favor, eficiente e fraterna, em horas de angústias agudas quais as que atualmente atravessamos no Rio de Janeiro!
É em momentos tais como este e em outros de maior proporção que o poderio das coisas do Criador nos cala, e nos faz refletir acerca da nossa pequenez e desenganos, cobrando-nos profunda humildade e contrição para com os Seus desígnios.
Que Jesus e os seus prepostos nos inspirem, destarte, fé, sustentação, forças para vencer a batalha insidiosa na qual nossa própria imprudência e desrespeito para com a Vida nos atiraram.
Paz a todos,
Tenho acordado todos os dias mergulhada na mesma sensação: a de me achar num pesadelo em plena Idade Média. Porque minha vida anda insatisfatória?! Não. Por causa do drama que assola toda a cidade do Rio de Janeiro: o drama da epidemia de dengue!
Como que, em pleno século XXI, o homem, amparado com o arcabouço de todos os seus supostos avanços na área médica e científica, sucumbe a um reles mosquito?! O que deu errado?! O que está faltando?!
O tempo todo, imersa neste dilema mental, me ocorre que o que falta e faltou até hoje, desencadeando uma sucessão ininterrupta de revezes que vem atormentando os seres humanos com freqüência cada vez mais assustadora, é a falta de humildade perante o poderio da Natureza!
O homem brincou demais com os recursos naturais; devastou, desalojou espécies em conseqüência! Todo o clima global anda comprometido por conta disso... E agora epidemias tais como as que enfrentamos com inquietante intermitência assolam as populações, quando apenas há uma ou duas décadas simplesmente não existiam!
Só que, se é pródigo em provocar desacertos trágicos no meio ambiente, por outro lado o homem é lento em saná-los. Cada vacina criada exige anos de estudos e de experimentação até afinal beneficiar a saúde humana. Cada habitat devastado requer esforço homérico para posterior reflorestamento, nem sempre realizado. Cada queimada, cada agressão produz efeitos devastadores que, agora, aparentemente nos colhem em cheio de retorno, ceifando vidas de culpados e de inocentes no processo...
Tenho, assim, apelado incessantemente para o amparo dos médicos do espaço não apenas na minha intenção e na de minha família, mas em favor desta população flagelada pelo inacreditável inusitado desta situação. Como todos, tenho filhos. Por conseguinte, as aflições também são as minhas; a preocupação, a indescritível ansiedade, a angústia! E, como todos também, não sou isenta da sensação de impotência!
E às minhas súplicas compreensíveis de mãe à Espiritualidade amparadora, ecoa-me apenas uma resposta, insistente, à audição interna: " O homem e sua estultície! O homem, que secularmente desencadeia transtornos e crimes no meio em que vive, em ininterrupto processo autodestrutivo, sem saber depois como se desvencilhar das conseqüências funestas da sua própria intemperança! Sossega, criança; e recorda o antigo ensinamento de Amor: "onde está a sua fé?"... Pois ignoras neste momento de obscurecimento da memória a extensão sublime de recursos outros dos quais dispomos, para auxiliá-los nestes momentos de crise, daqui, no nosso plano mais depurado da Vida!..."
Alternativamente de presenças diferentes, mas igualmente entre paternais, amorosas, austeras, tenho recebido estes eflúvios consoladores dos magnânimos Assistentes da invisibilidade quanto aos quais nada, até hoje, me autorizou duvidar da sua infalível intercessão a nosso favor, eficiente e fraterna, em horas de angústias agudas quais as que atualmente atravessamos no Rio de Janeiro!
É em momentos tais como este e em outros de maior proporção que o poderio das coisas do Criador nos cala, e nos faz refletir acerca da nossa pequenez e desenganos, cobrando-nos profunda humildade e contrição para com os Seus desígnios.
Que Jesus e os seus prepostos nos inspirem, destarte, fé, sustentação, forças para vencer a batalha insidiosa na qual nossa própria imprudência e desrespeito para com a Vida nos atiraram.
Paz a todos,