Veneno Lento
VÍCIO, ESSE VENENO LENTO
(artigo)
Vicio é o condicionamento de uma pessoa para um determinado mal, censurável e condenável. Neste particular, apontamos o uso de drogas, tais como: cocaína, maconha, álcool e cigarro, que são os vícios mais comuns e os que mais matam e enlouquecem.
A toxicomania caracteriza-se pela necessidade compulsória de consumo das drogas, com tendência a aumentar progressivamente as doses em função de sua dependência física e psíquica.
As pessoas viciadas em drogas, geralmente são conhecidas pelos seus comportamentos peculiares diferindo-se totalmente do comportamento natural das pessoas não viciadas.
Os viciados em drogas são intrínsecos e alucinados, praticamente sem condições de volta à vida normal, mesmo com tratamento específico. A suspensão das drogas ao viciado traz em conseqüência, a Síndrome da Abstinência levando-o a constantes delírios e colapsos.
Entendemos que o aumento excessivo de viciados deve-se principalmente às nossas leis demagógicas, que carregam no seu bojo uma janela especial e tendenciosa para salvar das grades os “filhinhos de papai”, ou melhor, filhos de políticos ou gente importante que são os maiores consumidores da droga devido ao seu alto poder aquisitivo.
O governo e autoridades responsabilizam os traficantes deixando impunes os consumidores viciados. Não concordamos, tendo em vista que os viciados também são responsáveis por serem traficantes em potencial levando-se em consideração que, mesmo que o viciado seja “filhinho de papai rico”, a mesada que deve receber certamente não será suficiente para adquirir o pó maldito. Outra verdade é que, não havendo consumidor certamente não haverá tráfico.
Partindo dessa premissa, a conclusão lógica é que o viciado logo vá aderir ao tráfico. Assim, os primeiros a serem convidados a experimentar a droga são os amigos de sua roda, iniciando-se dessa forma, uma verdadeira e interminável bola de neve.
A esse respeito, uma recente declaração da O.N.U., diz que o aumento da violência e o crescente número de viciados de drogas no Brasil são por culpa exclusiva de suas leis arcaicas, não correspondentes à realidade.