Queimar a bandeira norte americana? Mais criatividade, por favor...
A secretária de Estado americana Condoleeza Rice visitou a cidade de Salvador na sexta feira, 14/03. Rice se disse feliz por conhecer Salvador, segundo ela era um desejo antigo visitar a histórica capital baiana.
Fato inusitado na visita de Condoleeza Rice a Salvador: um garoto, à semelhança de hábil atacante brasileiro, driblou os seguranças e pediu esmola à secretária de Estado americana, detalhe: a esmola foi pedida no idioma italiano.
Todavia, a abordagem não se fará na questão envolvendo a esmola, que é ampla e merece graves reflexões, mas sim ao que foi feito em Brasília. Enquanto Condoleeza Rice se reunia com o presidente brasileiro, alguns manifestantes, em sua maioria estudantes, queimaram a bandeira norte americana e atiraram tinta vermelha para simbolizar os mortos no Iraque. Segundo a presidente da UNE (União Nacional dos Estudantes) Lucia Stumpf, os EUA gastaram mais de 1 trilhão de dólares nos últimos quatro anos com a guerra no Iraque.
Pergunta:
Será que a manifestação dos estudantes não poderia ser feita de outra forma e sem queimar a bandeira norte americana?
Manifestações desse quilate fazem muito barulho e são ineficazes.
Falta aos estudantes mais criatividade na maneira de proceder com seus descontentamentos. Não há nada mais retrógrado do que queimar a bandeira do país que se quer atingir. Essa manifestação está batida, fora de moda. Ousados e criativos foram Ghandi e Luther King, eles sim quebraram paradigmas. Por isso conquistaram seus intentos.
Nada contra as manifestações e as reivindicações, todavia, tudo contra a falta de educação.
Queimar a bandeira de outro país é autêntico sinal de desrespeito, falta de educação e desconhecimento das leis que regem a vida.
Não somos brasileiros, norte americanos, italianos, africanos. Somos Espíritos imortais, viajantes do universo. Estamos sujeitos a reencarnar nos mais diversos lugares do mundo, ou até mesmo em outros mundos.
Como vê o caro leitor, a bandeira que queimamos hoje pode perfeitamente ser nossa pátria do amanhã, ou até mesmo ter sido a do ontem. Se nos dispuséssemos mais a estudar as leis que regem a vida evitaríamos gafes que nos farão corar as bochechas quando tomarmos conhecimento, de que, o que fizemos denota falta de conhecimentos elementares da vida e suas leis.
Interessante notar que aqueles que brigam por liberdade e paz e criticam quem impõem suas idéias pela força, tentam fazer o mesmo, ou seja, impor suas idéias e fazer suas reivindicações de maneira deseducada e, não raro, violenta. E a violência, a truculência e o desrespeito levam do nada ao lugar nenhum. Por isso considero que os estudantes estão correndo errado, agindo de forma desordenada e desorganizada, sem qualquer planejamento. Manifestar por manifestar é perda de tempo. Precisamos pensar para que nossa manifestação alcance os objetivos que traçamos.
De que adianta mostrar que Condoleeza Rice é persona nos grata no Brasil? Nada, nada mesmo. Ela e o presidente George Bush continuarão a nos visitar, quer os estudantes queiram ou não.
Sugiro aos estudantes de nosso Brasil que sejam mais criativos e educados na hora de formularem suas idéias e fazerem suas reivindicações, porquanto, se continuarem agindo assim, correrão muito, se cansarão demais e não terão a alegria de ter seus sonhos realizados.
Pensemos nisso.