Mídia Imprecisa e Parcial No Assunto dos Judeus e Palestinos
Impressiona-me o modo como percebemos que a mídia trata preconceituosamente ao país que conhecemos como Israel, em especial no tocante aos acontecimentos relacionados aos Palestinos e à faixa de Gaza.
Todos os dias mais de 40 projéteis são lançados sobre território Israelita e nada se diz, na direção de condenar ou reprovar de tais atos. No entanto, a ação de defesa ou retaliação dos hebreus é constantemente alardeada e pré-julgada.
Por que esta parcialidade de natureza editorial? Será motivado por ideologia, preconceito ou tem raízes financeiras?
Por parte dos muçulmanos, parte diretamente interessada pela paz da região, se é que de fato tal interesse existe, uma vez que não se nota movimento algum ou alguma intercessão de seus líderes no sentido de reprovar publicamente os atos terroristas dos que se dizem islâmicos. Se de fato o islã é uma religião de paz, por que os seus seguidores vibram a cada ataque bem sucedido efetivado pelos terroristas?
A mídia mundial protege estes que sem dúvida alguma, agem com crueldade e a sangue frio em nome de Alá. E enquanto os cristãos enfrentam as críticas ao seu modo de crer, justas ou não, com argumentos e explicações pacíficas, aqueles simplesmente calam os seus contra-argumentadores com decretos de morte, seqüestros e assassinatos.
Pode ser que Israel se exceda no não diálogo com os Palestinos, no trato territorial e no estabelecimento do seu povo. Mas, diga-se de passagem, que o estabelecimento de uma nação belicosa, apoiada por radicais, não inspira confiança em diálogos e tratados bilaterais.
O que se respira no Oriente Médio, por parte dos setores mais radicais é a possibilidade da aniquilação de Israel. Há mais do que apenas um conflito de interesses territoriais ali. Há um conflito de divindades, entre Iavéh e Alá, entre os judeus e os muçulmanos, entre o testemunho de preservação do Deus Bíblico e a afirmação da veracidade do Corão e sua expressão de fé.
A continuidade de Israel é o testemunho profético cumprido de Iavéh, a aniquilação de Israel é a expressão da vitalidade de Alá. Quem não compreender isto, jamais entenderá o real conflito que estás por detrás dos foguetes palestinos e da defesa ou ataques de Israel.
De toda forma, ao analisar os fatos, o cientista político não pode contaminar-se pela simpatia de um povo em detrimento a outro. Precisa isentar-se de tendências preconcebidas com a finalidade de expressar as raízes do conflito e a verdadeira participação e motivação de ambos no mesmo.
É exatamente esta a razão pela qual faço público e notório o meu desprezo pela visão parcial que a maioria dos setores da mídia tem dos fatos relacionados ao território em questão.