Conta uma velha lenda galesa, que, um cortesão zeloso, ficou muito aborrecido com um velho duque, porque, este, cansado e doente, sentou-se, para descansar, á cabeceira da mesa de jantar, reservada, tradicionalmente, para o rei. Sabendo da estória,pelos alcoviteiros de plantão,o rei,bem humorado,deu um tapinha afetuoso no ombro do fiel servidor,e,tranqüilizou dizendo:-Sossega,amigo,eu sou o rei,qualquer lugar onde eu me sentar é a cabeceira.O motivo para eu contar esta estória aqui,é o qüiproquó que o jornal de direita,"A Folha de S. Paulo" armou entre o Presidente e o folclórico ministro do T.S.E, Marco Aurélio.O jornal diz que ele falou,ele diz que não disse nada,o presidente reagiu batendo forte ,mandando o judiciário tratar dos seus negócios;o clássico:-Não se meta onde não é chamado.Mas,onde é que entra a cabeceira?Entra que, se fosse o ministro supracitado, que graças a Deus, não sou, mais a extrema direita inconformada, mídia, deputados do Demo, senadores esdrúxulos, como Virgilio. (com perdão da má palavra) Jereissati,e o eterno infeliz F.H.C.,que é feito purpurina,se uma luz não o ilumina,não está pronto prá brilhar,eu,repito,colocaria minhas barbinhas de molho,porque,para um presidente que tem 70% da aprovação do povo brasileiro,de onde emana todo o poder,segundo a Constituição, todo lugar onde ele se sentar,é a cabeceira.O jantar está servido,senhores,quem não aceitar o convite que vá comer na FIESP.
O Presidente, o Ministro e a cabeceira.