LEIAM-ME...POR FAVOR!

Quando vim para o RECANTO DAS LETRAS na verdade não o conhecia.

Fui apresentada por quem extasiadamente me informava "olha é um espaço interessante, a gente escreve, logo vê o texto publicado, e o mais gratificante... sentir que as pessoas te lêem, e comentam seus textos"

E é verdade! Como é interessante ver o contador somar e a inter- relação aparecer, e o próprio recanto dá as dicas do porquê um autor é lido mais que o outro.

Isso também me intriga, e me levantou algumas observações e teorias.

Por exemplo: O meu título do presente artigo, é um chamado desesperado, concordam? Coloquei-o propositalmente para ver o seu efeito na leitura.

Mas observem: O título pode favorecer tão positivamente a abertura do texto, gerar tanta expectativa que acaba por decepcionar o leitor quanto ao conteúdo da escrita.

Títulos ruins, que não geram expectativas de leitura, podem abortar a leitura de grandes textos!

Com os livros, teatro e cinema...também é assim!

E é exatamente isso que acontece: o título é metade da obra.

O resto depende do artista.

Eu tenho um texto interessante: Quase mil pessoas o leram e nenhuma o comentou .

O que penso disso? Exatamente o que descrevi.O título é melhor que a obra.

Outro fato que influencia é o assunto.

Percebo que amor,erotismo, sexo e humor, são leituras garantidas, explodem o placar, mas não necessariamente indicam qualidade.

O tamanho do texto e a sua categoria também influenciam.

Não temos muito tempo. O mundo é fast, e textos curtos são mais rapidamente escritos abertos e lidos, como haikais e poetrixs.

Acredito que mesmo textos excelentes, mas muito longos, acabam por ser interrompidos, pois cansam o leitor.

Portanto abertura do texto não significa leitura do texto.

Com o passar do tempo, vamos adquirindo "leitores' que se identificam com o nosso perfil, pois não há perfil melhor do que aquele que se desenha conforme o que escrevemos.

Há quem adore política, como é meu caso, e há quem a deteste!

Há quem goste mais de se colocar no texto, e os ensaios são bárbaros para isso.

Há quem está "plugado no mundo" e há quem prefira só fazer poesia do mesmo mundo.

Portanto são vários os fatores que inspiram o crescimento do placar.

Certa vez achei engraçado, pois um recantista ficou triste porque o liam e não o comentavam.MAs o índice de comentários também varia com a personalidade de quem lê o texto.

Há quem goste do texto mas não gosta de comentários. A falta de comentários não necessariamente desabona a obra. A média de leituras é vinte por cento sobre os textos publicados, e de de cinco por cento de comentários , do total das leituras.

Ah sim, outro fato interessante: Visitas geram re-visitas.

Quem visita mais...é mais visitado!

Bem, espero que tenha explanado minha opinião.

Agora volto a suplicar: Por favor, gostando ou não, leiam-me!

É o mais importante.

O comentário...bom , aí fica por conta do freguês...