Reflexões de um Jornalista
RESUMO
Os veículos de comunicação, sofreram e sofrem até os dias de hoje reflexos de sua história, que no dia a dia é contada para milhares de pessoas, possibilitando uma evolução ágil e extremamente necessária para a vida da sociedade. A cada dia existe um fato novo para se repercutir na sociedade, sabemos que novos conceitos, novas idéias, assustam os homens, pensemos, sem este elemento “novo” em constante erupção, a humanidade já estaria extinta.
ABSTRACT
The media suffer until these days consequences of its story, that is every day counted for thousand of people, making possible a fast and necessary evolution to the life of society. Every day there's a new fact to re-echo around. We all know that people get scared with new concepts and ideas, but without it, humanity would be extinct.
Palavras Chaves:
Censura; Conquista; Manipulação; Sensacionalismo; Novas idéias;
Refletir certamente é algo que toda pessoa deveria fazer constantemente, a fim de buscar um conhecimento e repensar possíveis conceitos e pré-conceitos para que a humanidade possa se evoluir pacificamente. A imprensa, o impresso segue este processo de evolução dia a dia, é fato que à tecnologia de impressão teve um grande desenvolvimento ao longo dos anos e sem dúvida hoje é uma ferramenta preponderante na impressão de jornais, revistas, enfim, impressos em geral.
Quanto ao conteúdo do que é impresso, faz necessário analisar o papel da informação, seja ela escrita ou iconográfica, ao longo dos anos conquistando espaço, diante da censura exercida pelos poderosos, justificada pelo medo que essas pessoas tinham e ainda têem em dividir a informação, pois, temiam e temem que o povo letrado não mais rezasse em suas cartilhas, partindo do pressuposto liberdade com responsabilidade. Essa briga vem desde o movimento Renascentista com o surgimento de manuscritos anônimos, o que facilitou burlar a censura dos poderosos e inserir o povo no contexto da informação feita pelo povo. Porém, logo se instituiu o Index – uma espécie de selo, onde todo manuscrito teria um, assim, o governo saberia sua autoria e teria com isso um maior controle. Veja, este controle existe até hoje, baseado no controle amplo do poder econômico que rege nossa sociedade moderna.
As amarras políticas sofridas pela imprensa, a fim de censurar o exercício de sua atividade e mais as imposições arbitrárias na informação teve fim na imprensa norte-americana em 1791 com a Primeira Emenda que dizia: “O Congresso não fará lei alguma sobre qualquer estabelecimento religioso ou que resulte na proibição do seu livre exercício; ou que limite a liberdade de falar das pessoas ou da imprensa.”.
Essa “conquista” hoje, serve apenas para nos atentar de que a guerra pela real liberdade e cidadania não acabou e está longe de acabar. Contudo temos de utilizar deste reconhecimento de imprensa em prol da sociedade como “quarto poder” batizado pelo historiador Macaulay, e posteriormente usado como título do livro sobre imprensa, escrito pelo jornalista F. Knight Hunt em 1850, para fazer e lutar por um jornalismo imparcial e objetivando principalmente o aspecto social, onde a temática é informar o povo, trazendo-o a participar do processo.
Vivemos em constante mudança, onde a velocidade dos fatos é assustadora, contudo, a dialética do dia a dia da informação nos leva muitas vezes a praticarmos um jornalismo tendencioso e submisso a pré-conceitos pessoais, isso é algo que precisamos vigiar de perto, para que não possamos contaminar a informação. Visto que muitas vezes nos deparamos com situações como o caso de um jornalista que estava no anonimato, e teve a oportunidade de vivenciar uma grande história (a maior de sua vida), em que manipula a situação transformando a realidade em um circo tendencioso, simplesmente a fim de buscar a fama e a audiência, sem saber que sua tentativa de chegar ao sucesso a qualquer preço poderia custar a vida de um homem trabalhador, que neste caso, era um ex-funcionário de um Museu que estava circunstancialmente cometendo um erro,ao dar um tiro acidental em um ex-colega segurança e de manter como reféns a dona do Museu em que trabalhava, um grupo crianças, sua professora e o jornalista oportunista.
A esta altura o jornalista só pensava em si e na matéria bombástica que proporcionaria. Conclusão ele não consegue o sucesso que queria, pois isso é roubado dele por outros colegas que pensam como ele, e em sua consciência fica o remorso pela vida de um homem trabalhador.
Este tipo de jornalismo sensacionalista e manipulador deve ser mais vigiado e discutido sob a lente da ética e da moral. Contudo, é necessário pensar o jornalismo num contexto histórico, revendo questões antigas, como o eterno problema entre “partidarismo” e “pseudo-objetividade” em uma “imprensa livre”. Entendemos, que mostrar os fatos para a sociedade sob um olhar favorável a uma elite, não traduz a função jornalística em si, ao contrário, promover a discussão da notícia em fatos num âmbito popular, para que a sociedade questione idéias, intenções livremente, estaríamos democratizando a informação e dando um grande passo em fazer com que a sociedade exercesse sua cidadania plenamente.
É preciso não só investir em um layout mais amigável ao leitor com o intuito de vender a informação pura e simplesmente, a coisa vai além. A partir do surgimento do jornalismo investigativo como instrumento de investigar a corrupção político-administrativa dos governos, houve um grande avanço provocando grandes discussões políticas e judiciais. Como ocorreu, no escândalo do mensalão, bingos e caixa 2 do governo Lula e de outros governos.
Os veículos de comunicação, sofreram e sofrem até os dias hoje reflexos de sua história, que no dia a dia é contada para milhares de pessoas, possibilitando uma evolução ágil e extremamente necessária para a vida da sociedade. A cada dia existe um fato novo para se repercutir na sociedade, sabemos que novos conceitos, novas idéias, assustam os homens, pensemos, sem este elemento “novo” em constante erupção, a humanidade já estaria extinta.