CONSIDERAÇÕES SOBRE "RIO DE 400 JANEIROS"
"O ritmo da vida está se acelerando. Não chega a ser a mais assombrosa das afirmações. Como bem sabe a maioria de nós, a mudança sobrevem cada vez mais rápida. As descobertas tecnológicas difundem-se pela sociedade em anos em lugar de séculos. Cálculos que demandariam décadas são feitos agora em minutos. Comunicações que levavam meses ocorrem em segundos. O desenvolvimento em todas as áreas acontece com rapidez cada vez maior."
(in "Acordando em Tempo" - Peter Russell, pág. 27 - 1ª. Edição - (2006) - (WHH - AntaKarana, Cultura, Arte e Ciência) - São Paulo - SP
Na ocasião que escrevi minhas impressões sobre a viagem ao Rio, entusiasmado, por ser a primeira longa viagem que fazia, desacompanhado de meus pais, jamais imaginaria que aqueles pobres escritos - manuscritos -, chegariam um dia a ser publicados na World Wide Web, esta gigantesca teia internacional, que hoje une o mundo todo num único canal do bem e do mal.
Vivíamos na época, a era dos Beatles e dos Rolling Stones, assunto de outra crônica, outros tempos, de doces e agradáveis lembranças.
Nem bem descansei da longa e cansativa viagem, pus-me a escrever, desvairado, procurando não esquecer de detalhes, de todos os momentos por mim vivenciados, no intuito de estender as emoções e sensações deliciosas por mim vividas, a todas as pessoas.
As folhas, de papel almaço, hoje amarelecidas, ficaram guardadas todo este tempo e comigo andaram por todas as minhas mudanças, que não foram poucas por este mundo de meu Deus.
..............................................................................
O trem partiu levando 63 corações interligados numa só expectativa, num só pensamento: conhecer a bela e famosa cidade do Rio de Janeiro, que naquele ano completava 400 anos de imponente beleza.
O que nos esperava o Rio? Inúmeros conselhos, a maioria, negativos nos foram passados: Cuidado com o trânsito, com os ladrões, com os bandidos e até com as ondas do mar. Ninguém nos disse para, realmente, sentir a beleza que existia no Rio, nos vários e amplos aspectos, que ia desde o cenário maravilhoso que nos acompanhou por todo o tempo, até o espírito amigo e benfazejo de seu povo acolhedor.
Ah, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro! Quanto daria para tê-lo hoje - amigo, alegre, ordeiro e feliz - como naqueles doces e poucos dias daquele longinquo 1965!
Neste espaço de tempo que nos separa, muitos de nós já pararam pelos caminhos da vida e, hoje moram apenas em nossas lembranças, e em nossos corações.
Quanta saudade, dos bons amigos daquela jornada, que estão ainda, como eu, a viver pelo mundo, apegados aos seus afazeres, ao lado de seus entes queridos e que, por força dos inúmeros desafios que a vida atual nos apresenta, dificultam os encontros.
Que meus escritos, compilados com o título de "Rio de 400 Janeiros", sejam para todos, uma doce recordação dos bons tempos de nossas vidas.
Vinhedo,13 de fevereiro de 2008.
Benevides Garcia Barbosa Júnior
"O ritmo da vida está se acelerando. Não chega a ser a mais assombrosa das afirmações. Como bem sabe a maioria de nós, a mudança sobrevem cada vez mais rápida. As descobertas tecnológicas difundem-se pela sociedade em anos em lugar de séculos. Cálculos que demandariam décadas são feitos agora em minutos. Comunicações que levavam meses ocorrem em segundos. O desenvolvimento em todas as áreas acontece com rapidez cada vez maior."
(in "Acordando em Tempo" - Peter Russell, pág. 27 - 1ª. Edição - (2006) - (WHH - AntaKarana, Cultura, Arte e Ciência) - São Paulo - SP
Na ocasião que escrevi minhas impressões sobre a viagem ao Rio, entusiasmado, por ser a primeira longa viagem que fazia, desacompanhado de meus pais, jamais imaginaria que aqueles pobres escritos - manuscritos -, chegariam um dia a ser publicados na World Wide Web, esta gigantesca teia internacional, que hoje une o mundo todo num único canal do bem e do mal.
Vivíamos na época, a era dos Beatles e dos Rolling Stones, assunto de outra crônica, outros tempos, de doces e agradáveis lembranças.
Nem bem descansei da longa e cansativa viagem, pus-me a escrever, desvairado, procurando não esquecer de detalhes, de todos os momentos por mim vivenciados, no intuito de estender as emoções e sensações deliciosas por mim vividas, a todas as pessoas.
As folhas, de papel almaço, hoje amarelecidas, ficaram guardadas todo este tempo e comigo andaram por todas as minhas mudanças, que não foram poucas por este mundo de meu Deus.
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O trem partiu levando 63 corações interligados numa só expectativa, num só pensamento: conhecer a bela e famosa cidade do Rio de Janeiro, que naquele ano completava 400 anos de imponente beleza.
O que nos esperava o Rio? Inúmeros conselhos, a maioria, negativos nos foram passados: Cuidado com o trânsito, com os ladrões, com os bandidos e até com as ondas do mar. Ninguém nos disse para, realmente, sentir a beleza que existia no Rio, nos vários e amplos aspectos, que ia desde o cenário maravilhoso que nos acompanhou por todo o tempo, até o espírito amigo e benfazejo de seu povo acolhedor.
Ah, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro! Quanto daria para tê-lo hoje - amigo, alegre, ordeiro e feliz - como naqueles doces e poucos dias daquele longinquo 1965!
Neste espaço de tempo que nos separa, muitos de nós já pararam pelos caminhos da vida e, hoje moram apenas em nossas lembranças, e em nossos corações.
Quanta saudade, dos bons amigos daquela jornada, que estão ainda, como eu, a viver pelo mundo, apegados aos seus afazeres, ao lado de seus entes queridos e que, por força dos inúmeros desafios que a vida atual nos apresenta, dificultam os encontros.
Que meus escritos, compilados com o título de "Rio de 400 Janeiros", sejam para todos, uma doce recordação dos bons tempos de nossas vidas.
Vinhedo,13 de fevereiro de 2008.
Benevides Garcia Barbosa Júnior