Proxenetas do ensino!
Pela facilidade de um emprego bem remunerado, de confiança e sem grandes exigências de conhecimento, e também pela facilidade de pessoas que “assessoram” em cargos de pré-confiança. Eles se espalham por secretarias de culturas do Brasil afora, principalmente em pequenas cidades onde é importante saber requere as verbas federais ou estaduais destinadas à educação. Sabendo olhar, mesmo sem entender, os projetos de educação e cultura, assinado o documento e enviando ao ministério, secretaria ou órgão executor das liberações dos recursos, e pronto. Ah! Devem também exercitar retórica, pois será arma para engabelar os educadores durante as palestras!
O secretário de educação que apenas serve a um prefeito, que permite o ensino no desejo de alguns políticos é puro picareta que terá que prestar contas à consciência. Alguns nem sabem o que é consciência. Contribuem com ele os professores que se acomodam no que lhes andam fazer. E nesta situação lhe mandam fazer um péssimo ensino, uma vez que uma boa educação cultura custa sacrifício e dinheiro! Mas a função dos maus secretários não se limita em buscar as verbas, mas também maquiar os gastos do dinheiro, de forma que sobre quantias para outras atividades. Aqui me atrevo chamar de corrupção!
Com toda a pressão fiscal dos Tribunais de Contas os números da picaretagem secreta das secretarias são difíceis de serem combatidas, até porque alguns professores contribuem com a omissão. Poucos professores estão preocupados além das lousas, principalmente no interior. Alguns sonham em ser diretores. Na diretoria há mesmo reclamação dos pequenos salários. E menos tempo com os “chatos” alunos. Raríssimos arregaçam as mangas e se sujeitam as dificuldades de implantar um novo conceito de educadores. Acostuma-se aos velhos e tradicionais métodos dos proxenetas!
Na ética as escolas estão perdendo muito. A ética não é apenas cumpri-la, mas também mostrar o seu caminho. Professor não pode e nem deve, por exemplo, pedir material escolar emprestado; lápis, canetas, etc. Se houve grande, e que seja rara, necessidade de usar algo que não pertença a sua docência, que antes explique a razão! A pontualidade do entrar e sair da sala, a verificação individual de cada aluno, uma tarefa difícil para turmas de mais 50 alunos, como fazem em algumas escolas! Tudo é claro com a indução dos “educadores” das secretarias de educação, que deveria a priori reverter esta situação, mas não o fazem por que amontoar alunos se torna mais barato!
O resultado da degradação no ensino vem se agravando a cada ano. O resultado negativo não se vê apenas nas escolas, onde poucos professores se importam com a ética no ensino. E uma maioria se acomoda pelo título que têm e pelo salário que recebem. E tudo vai sendo dominado, e se não bastasse o Ministério da Educação e Cultura lança uma cartilha de orientação sexual de arrepiar até os freqüentadores de bordeis. Ler neste site o texto "O governo que sexo entre adolescentes?" A ética, independente do estado doutrinário, indica que o professor deve não usa tal cartilha, ao menos em particular e em casos extremos. E para isto nem precisa cartilha, qualquer educador pai de família sabe a hora certa de cada coisa!
Os exemplos de falta de ética, de secretários corruptos, de falta profissionalismo do professor, isto contribui com os proxenetas. Quem educa deve lembrar que o um mundo mudou, mas não esquecer que as obrigações continuam. Professores quando planeja uma lição, deve pensar em provocações, desafios que vão além do que os frios ensinamentos do que dizer em aula, É mais além, deve adotar o aluno como filho. Não existem filhos rebeldes? Então! A escola sempre foi à academia do futuro. Os primeiros passos do aprendiz não são firmes, mas o mestre tem que por ética dar-lhe a mão. Se não segue a ética o professor será também poderá ser chamado de proxeneta, alcoviteiro ou caraxuê, um pássaro o qual emite um canto, mas poucos reconhecem pelo nome o que é!
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Seu Pedro é o jornalista e o educador Pedro Diedrichs, editor do jornal Vanguarda, de Guanambi, Bahia, palestrante sobre Ética nas Escolas, participa de Jornadas Pedagógicas, tem cursos de extensão em jornalismo investigativo pelo The Knight Center for Journalism da Universidade do Texas, USA, e ratificação do título de “Jornalista do Sertão” pela Universidade de Londres.