Gravidez e sexualidade na adolêscencia, questão de informação!
Este tema merece importância pela gravidade com que se tem observado a incidência nos dias atuais.
A Gravidez na adolescência é um dos grandes problemas-desafio da sociedade contemporânea, em razão do número crescente de jovens despreparados para a maternidade, que se deparam nessa situação grave e geradora de sério comprometimento social.
Sejam dominados por uma geral estimulação precoce ou por mera curiosidade, são levados à promiscuidade nos relacionamentos, entregando-se livremente às relações sexuais, sem qualquer preparo psicológico ou de responsabilidade moral.
E quando menos se espera, estão diante da inesperada gravidez precoce.
Diante dessa triste constatação, analisando os índices alarmantes de problemas de sexualidade na adolescência, fica a dúvida: o que fazer?
Impõe-se o dever de orientar, não só na adolescência, mas desde a infância.
A sexualidade deve ser encarada como uma coisa natural no ser humano, não podendo ser tratada com leviandade ou como faz de conta. Temos o dever de orientar as crianças e adolescentes, sem criar preconceitos ou tabus.
E essa tarefa de educar não pode ser privilégio ou obrigação exclusiva dos educadores, mas principalmente dos pais.
uma das premissas básicas é termos a questão sexual equilibrada em nós mesmos para podermos orientar com segurança e eficácia.
O sexo orientado se estimula no amor, preservando dos abusos, já que sem amor é agressão na busca de um prazer de efêmera duração.
Não se pode deixar que os adolescentes corram o risco das frustrações inerentes às relações promiscuas, sem a necessária orientação dos mecanismos da função sexual, especialmente suas expressões e conseqüências psicológicas.
Aos pais cabe a tarefa educativa inicial, porém, se desprovidos de conhecimentos sobre a conduta sexual, castram seus filhos através do silêncio sobre o tema, permitindo, aos mesmos, que aprendam com colegas pervertidos ou também desinformados.
A orientação sexual sadia é a única alternativa para o equilíbrio na adolescência.
Portanto, a solução é que pais, irmãos, tios, e educadores, estejam preparados para abordar o assunto,não permitindo que os adolescentes busquem essa informação, sem qualquer direcionamento, na internet, ou mesmo fora de casa, de maneira inadequada, levando-os a suportar sérias conseqüências.
Evitar esses desvios de conduta e prover a orientação adequada é dever de todos nós!
LUIZ FERNANDO COSTA DAHER, ADVOGADO E VICE-PRESIDENTE DO CMDCA SOROCABA.