A AMAZÔNIA [BRASILEIRA] É NOSSA.

Seja feita não a vossa, mas a nossa vontade, e eis que o império norte-americano sofre um revés, vive uma tormenta provocada não só pela criser do mercado imobilário interno como também pela voracidade do gasto excessivo do dinheiro público gerando o defict do estado com a receita federal, e, sobretudo, pela  louca obsessão imperialista anglo-saxônica de querer interferir, dominar e submeter aos seus interesses todos os povos do mundo, sejam eles ricos, pobres ou miseráveis. 

É o colapso da Grande Pax - o colapso militar, civil, social e cultural ao tempo. Tudo, sem querer ser catastrófico e nem profeta do terror, dizem os estudiosos, iniciará com um período de crise econômica.

Imaginem vocês que nos livros atuais de geografia ou algo correspondente aos nossos o império mandou retirar a região amazônica do mapa do Brasil, sob pretexto de que por se tratar de uma zona de proteção ambiental e de essencial existência para a manutenção da vida e do homem na terra, passou a  pertencer aos interesses  Norte Americanos. O Império não perde tempo mesmo, vejam só, preparam toda uma geração, toda uma juventude burguêsa, tal como o assim fizeram preparatóriamente com os pilotos norte americanos que participaram das guerras do Iraque, do Afeganstão e do kwait, treinando-os em videos-games para operarem máquinas cibernéticas, isto é, aviões; tanques de guerra, rastreadores, porta-aviões, etc.. Uma geração inteira, para no futuro muito próximo nos tomarem a Amazônia.

Ora, ora causa estranheza ver o surto dos americanos [os maiores poluidores e responsáveis pelo aquecimento global ou como queiram efeito estufa], apelando à luta ecológica apenas para não passarem por modistas e um derivativo.

Alhures, vejo a clara omissão, a evidente inércia, e porque não dizê-lo a incompetência que salta aos olhos dos governos que se sucedem, inclusive do atual que nenhuma providência até o presente momento adotou.  Álias, muito pelo contrário como noticiado no dia 23 de janeiro de 2008 pela grande imprensa, pesquisas apontam para o aumento substancial na área desmatada da floresta, o que faz com que toda a comunidade internacional, mormente, os Estados Unidos reforcem cada vez mais a sua tese, e o que é pior, suas convicções de que somos mesmos incompetentes, e de que devem  acelerar  o processo de invasão da área de interesses.

É axiomático que nos planos dos Estados Unidos da América existem indubitávelmente muitas e profundas razões para determinarem tal intervenção. É previsível agora que no jogo desses interesses figuram políticos e mega-empresários, o poder econômico-político e que o termo proteção, pode-se ler como espancionismo, conquista territorial e sobretudo, interesses de expoliação feroz tanto do solo como do subsolo e das fronteiras culturais, além do espaço áereo, enfim, dominação total dos povos adjacentes de maneira subjugante, já que não passa de pura balela esse discurso de proteção ambiental.
 
O interesse dos Norte Americanos é na imensurável e inenarrável riqueza existente na mata da floresta; na nossa fauna e  flora; nas nossas nascentes; olhos d´águas; e, rios d´águas doce [líquido raro e precioso no futuro breve pela sua escassez já que temos uma das maiores reservas de água doce do planeta, portanto, quem tiver o monopólio do líquido doce ditará em pé de igualdade as regras e os destinos do mundo no meado desse século, além, é óbvio da fortuna existente no subsolo da floresta. Talvez lençóis de petróleo com milhões e milhões de litros, além de toda uma vasta gama de minérios e pedras preciosas, fontes quase inesgotáveis, etc.
 
Enquanto tudo isso se dar sob [ou sobre] os nossos queijos e/ou sobre as nossas cabeças, os nossos Governantes, Governo Federal e os demais poderes da República ficam na retórica e de braços cruzados.
 
Porque será?
 
Porque será que o Governo Federal, o Estado, a União, a Pátria Amada não se faz mais presente e de forma ostensiva com pessoal e armamento em quantitativo e qualitativo através do exército brasileiro, enfim, das forças armadas para a proteção da nossa floresta, da nossa soberania, assim como para a virgília em tempo integral das nossas fronteiras evitando-se e garantindo-se a segurança do nosso território, já que a presença das forças armadas pode ser justificada sob o respaldo da lei, pois em se tratando de segurança nacional, conforme prevê o artigo 142 da Constituição Federal:
"As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares,...sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinando-se à defesa da pátria..."

Porque o governo não trata com a seriedade que merece a questão do desmatamentto, do contrabando e do desvio da madeira; do tráfico da nossa fauna, da flora medicinal, já que o  parágrafo quarto do artigo 225 da Carta Magna determina com relação a floresta amazônica que em virtude dela "ser patrimônio nacional, sua utilização fár-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais".

Olha Presidente Lula, vossa excelência não pode esquecer de que  anglo-saxão é frio e calculista, eles não são como nós somos. Uma vez que fatos dessa natureza ocorram, serão os invasores imperialistas quase inamovíveis pelo poderio militar que carregam e que deles dispõem.

Americanos do norte não são bonzinhos e tão democráticos o quanto propalam. Não posso ser tão cego a ponto de acreditar que a democracia, tal como a conhecemos e vivenciamos aqui e ali seja o derradeiro  aperfeiçoamento possível  em matéria de govêrno. Acho que é possível avançar-se mais no reconhecimento e organização dos direitos humanos.
 
Lembro aqui e vou citar um pequeno trecho da obra de Henry David Thoreau - intitulado - A Desobediência Civil - Editora Clássicos Cultrix - Página 46 - ao lecionar com sapiência, conforme transcrição in verbis que: "Jamais haverá um Estado realmente livre e esclarecido enquanto o Estado não venha reconhecer o indivíduo como o poder mais alto e independente, do qual se origina o próprio poder e autoridade, e tratá-lo correspondentemente".

Portanto, longe de qualquer apologia à guerra ou a violência, assim como de ser ufanista, "patriota" 
piegas, nós os latinos somos emotivos e de sangue calliente, e decerto não cederemos fácilmente a qualquer investida ao solo pátrio, à soberania nacional.
 
Será que os brasileiros  concordam com esta senilidade e degenerescência?

Será que só iremos [como é de praxe] lutar e chorar depois do caldo derramado? 

Tenha paciência Sr. Presidente! O senhor foi eleito pelo voto democrático do povo, o seu poder emana dele, e deve exercê-lo em nome e a favor desse mesmo povo, então porque o Sr. dele não se investe e o exerce de forma plena, soberana e absoluta [sem autoritarismo, é claro!]. A hora é essa? Tá na hora de sairmos da retórica, da manteiga do puro discurso pelo discurso. É hora de ação enquanto Estadista e Presidente Supremo  da República Federativa do Brasil.

É bem provável que pelo andar da carruagem o interesse econômico tenha a audácia de tomar de assalto a floresta. As riquezas da Amazônia são quase que infindáveis: a grandeza da reserva hídrica, o pulmão do mundo, e muitas riquezas da flora e da fauna, onde muitos medicamentos surgirão no futuro.

O grande questionamento esbarra nos Governos Federal e Estaduais daquela macro região que não conseguem estabelecer qualquer espécie de controle na área.

Existe uma verdadeira miscelânia de raças e nações que vai do japonêses aos americanos que audaciosamente registram como marcas internacionais produtos genuínamente nossos, tais como: [remédios caseiros, bebidas do tipo cachaça, etc.].

São tantas as entidades brasileiras que não estão cumprindo devidamente o seu papel: Funai, Ibama e Conselho Missionário Indígenista, MP, Congresso, Comunicadores,
principalmente da TV, etc.

A explicação para este despautério é simplesmente porque tem: ouro, nióbio, petróleo, as maiores jazidas de manganês e ferro do mundo, diamante, esmeraldas, rubis, cobre, zinco, prata, a maior biodiversidade do planeta  [o que pode gerar grandes lucros aos laboratórios estrangeiros] e outras inúmeras riquezas que somam 14 trilhões de dólares.

O nordeste não tem tanta riqueza, por isso não há ONGs estrangeiras, lá ajudando os famintos.

Enquanto isso uma ONG estrangeira [principalmente do EUA] está gastando milhões de dólares para salvar o mico leão dourado.

Tente entender: Há mais ONGs estrangeiras indigenistas e ambientalistas na Amazônia brasileira do que em todo o continente africano, que sofre com a fome, a sede, as guerras civís, as epidemias de AIDS e Ebola, os massacres e as minas terrestres.

Agora uma pergunta: Você não acha isso, no mínimo, muito suspeito?
Ao entrar na página de uma ONG indigenista da qual não citaremos o nome, uma das primeiras coisas que se vê é o emblema da União Européia, que investe milhões de dólares na demarcação de reservas indígenas no Brasil.

Por quê? Quando há tantos problemas de maior gravidade: terremotos em El Salvador e na Índia, a catástrofe em que vive a África, a seca no nordeste, a epidemia de AIDS, etc.
E eles gastam milhões para demarcar reservas indígenas?? E que já são exageradamente grandes?

Por quê? Para entender isso basta lê a frase abaixo: "É nosso dever garantir a preservação do território da Amazônia e de seus habitantes aborígines para o desfrute pelas grandes civilizações européias". [Conselho Mundial de Igrejas Cristãs, sediado na Europa, 1992]

Lute contra o selo verde aqui no Brasil. Só compre produtos sem selo verde.
Selo verde é a mais nova forma de exploração da nossa Amazônia pelos países ricos!

Volver!

MANOELSERRÃO - SLZ/MA - TRINIDAD -
serraomanoel
Enviado por serraomanoel em 24/01/2008
Reeditado em 13/12/2008
Código do texto: T830549
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.