Refletindo sobre Deus - parte I
Eu venho de uma família católica ao extremo.
Não gosto da Igreja Católica, nem do Vaticano, nem de nenhum papa, nem da Opus Dei.
Quem me conhece sabe e respeita isso. Mas muitas pessoas acham que eu não acredito em Deus.
Eu acredito sim, apenas de uma forma diferente!
Esse "Deus" do qual falam os bispos, padres e pastores, para mim, não passa de um personagem.
Esse "Deus" do qual falam as instituicoes religiosas, para mim, é tão imaginário e comercial quanto Papai Noel!
Assim como o Natal, deixou há muito tempo de ser a comemoração do nascimento de Cristo, para ser uma data lucrativa pro comércio, Deus deixou de ser aquele para qual as pessoas rezam, e virou um produto!
Um produto que faz padres venderem cds, e se tornaram celebridades globais -onde estão os votos de pobreza e humildade?-
Um produto que faz a população mais desfavorecida, finaciar com o pouco que tem, todas as plásticas e viagens da Bispa Sônia.
Como pessoas assim, se nomeam representantes de Deus na terra?
Deus existe para quem acredita!
Eu acedito!
Mas o Deus no qual eu acredito, está no amor ao próximo, no prazer que eu sinto em viver, na beleza de ver o sol nascer, no respeito a natureza...
Amor, prazer, respeito... Esses sim são atos de fé!
E para ter tudo isso, eu não preciso pagar o Carnê Gideão!
A caridade da qual fala a Bíblia, em Corintíos, é sim muito importante, pode e deve ser exercida!
Dando um prato de comida a quem tem fome, um agasalho a quem tem frio, ou mesmo um ombro amigo a quem precisa!
Caridade é muito importante, mas isso não implica em comprar tijolinho no céu...