Torres vulneráveis

Atualmente podemos viajar para vários cantos do mundo e visitar igrejas lindas com suas torres apontando para o céu, como a Sagrada Família, em Barcelona. Podemos fotografar monumentos como a Torre Eiffel, em Paris; o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro; a Estátua da Liberdade, em Nova Iorque; o Big Ben, em Londres, e a Torre inclinada de Pisa, na Itália. Mas nem se essa torre inclinada cair (sozinha), e já provaram que é difícil, conseguirá ser tão marcante quanto a queda dos dois edifícios chamados World Trade Center ou Twin Towers , as Torres Gêmeas de Nova Iorque.

Tão marcante foi o fato que a data da queda das Torres Gêmeas virou substantivo, o “Onze de setembro”. Fato e data são lembrados todos os anos com a perplexidade e a dúvida sobre o que simbolizavam aquelas torres para nós, do século XXI, e quais os idealizadores e os reais motivos de sua destruição.

Além dos monumentos citados, não podemos, entre os que resistem, visitar a famosa Torre de Babel, mencionada no livro de Gênesis, da Bíblia, construída com o intuito de alcançar o Paraíso. O castigo mandado por Deus foi a confusão entre as línguas dos seus construtores. Se houve a pretensão de unir a todos em uma mesma língua ou mesma ideologia, o que tentamos fazer hoje com a globalização, veio a resposta que isso não é possível. Mas ainda construímos torres.

Em um conto infantil, a bruxa prendeu Rapunzel em uma torre, mas o príncipe subiu pelas suas longas tranças. Na mitologia grega, o rei Acrísio prendeu a filha Dânae em uma torre, mas não por muito tempo.

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Leia o texto integral na coluna Mito em Contexto, em Blocos online (link partido):

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Solange Firmino
Enviado por Solange Firmino em 16/01/2008
Código do texto: T820170