O AFEGANISTÃO PROIBE MULHERES DE FALAR EM PÚBLICO (TÊM QUE ANDAR EM SILÊNCIO PELAS RUAS) E NÃO PODEM MOSTRAR O ROSTO

                                                                           

O Talibã proíbe mulheres de falar em público e mostrar o rosto no Afeganistão. Esta proibição foi promulgada por uma lei para “promover a virtude e prevenir o vício”. Além de serem obrigadas a cobrirem seus corpos completamente na presença de homens que não sejam de sua família, algo que já era imposto desde a volta do Talibã ao poder, a partir de agora, as afegãs não podem mais se exprimir em público. Traduzindo, têm que andar em silêncio pelas ruas.

Exacerbações de atitudes surreais, que ressuscitam os piores momentos da Era Medieval, também conhecida como a “Idade das Trevas”, onde o misticismo, a irracionalidade e a ignorância prevaleciam. Posições conservadoras, arbitrárias, preconceituosas e discriminatórias contra as mulheres voltaram à tona naquele país. Não bastassem as inúmeras proibições a que elas são submetidas, agora inventaram mais esta.  

Em nome de uma distorcida interpretação do verdadeiro islamismo, uma velharia conservadora reacionária comete os maiores absurdos que se tem notícias contra as mulheres.

Além de toda minha revolta como homem e um ser civilizado, aproveito esta oportunidade para parafrasear uma expressiva frase que eu li e adaptá-la a este momento extremamente repugnante – “Enquanto a supremacia estiver nas mãos de uma velharia insana, conservadora e inconsequente, revestida de um falso moralismo, com uma visão limitada de seus próprios achismos, falar de direito das mulheres naquele país, é achar que a hiena sabe sorrir”.

Manifeste-se, mostre a sua indignação, você que foi concebido através do ventre abençoado de uma mulher, você que é esposo, tem irmãs, filhas, netas, bisnetas.

Em pleno século 21 não podemos mais conviver com estes absurdos vexatórios contra a mulher. Com a palavra a Comunidade Internacional, que precisa fazer valer a qualquer custo a Declaração Universal dos Direitos Humanos, que diz taxativamente em seu artigo primeiro que, 'todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos'.