O Vice-Rei do Universo
Dotado de inteligência, que é a capacidade de pensar, querer e agir, o homem é o ser por excelência no contexto do universo até então conhecido, abaixo apenas d’Aquele que é o criou. Reportando-nos ao livro do Gênesis, vamos encontrar esta afirmação: “Façamos o homem à nossa imagem e semelhança, e presida aos peixes do mar, e às aves do céu, e aos animais selváticos, e toda a terra”. Com isto, o próprio Criador estava dando toda a supremacia ao homem para governar a terra. Assim, deu-lhe a inteligência, tornando-o superior a todos os outros seres, a fim de que pudesse desenvolver e conquistar a sua própria independência. Com o seu desenvolvimento, chegou a constituir a família, a sociedade e por último o Estado, que é a grande sociedade organizada jurídica e politicamente. Nesse contexto estão as diversas instituições, entre as quais a Escola, para prover o homem de sua grandiosidade, que é o saber, e assim poder explorar toda a riqueza que a mãe natureza lhe dispõe. Com esta grande dádiva de Deus, que é a inteligência, o homem não se limitou apenas ao globo terrestre, esta minúscula partícula comparada com o Universo. Já vai muito além, descobrindo galáxias infinitamente distantes de nós, ao ponto de ter inventado outras medidas, como o ano-luz. Ao inventar o avião, o rádio e a televisão, deu o seu ponta-pé inicial para outras conquistas, mesmo diminutas, diante do ainda desconhecido. O grande Shakespeare, na sua sabedoria, disse que “há mais mistério entre o céu e a terra do que pode conceber a vã consciência humana”. Isto significa que o ainda inexplorado pelo homem é de uma imensidão infinita. Entretanto, a julgar o que já fizemos até agora, e comparando com os irracionais, podemos afirmar que somos mesmo o “Vice-Rei do Universo”, com a permissão do grandioso Deus que nos delegou tamanha missão e negou aos outros animais.
Se o Universo tem bilhões de anos e homem ainda é um embrionário diante desse cosmo, ainda vamos crescer muito. Alguns milênios não são nada diante dos bilhões de anos que já se passaram. A nossa vida é que é muito curta para acompanharmos toda essa evolução, no tempo que existe indefinidamente. O calendário é apenas uma invenção do homem para mensurar o ponto “A” do ponto “B” de sua existência ou da história da humanidade.