PROCURA-SE

Os homens em nossos dias, sejam em ações isoladas, coletivas e outras formas de manifestação têem demonstrado suas enormes preocupações com relação ao nosso planeta. E não é para menos, afinal, por conta da insanidade, da busca pelo poder econômico, muitos tem feito qualquer coisa para se locupletar e o pior, usando aquilo que em bem verdade pertence a todos os seres nela viventes; a terra.

Mesmo com todos os esforços dos já mencionados, esses usurpadores da vida em suas diversas formas não se cansam e ignoram que tais atitudes, mais cedo ou mais tarde também recairão sobre eles a destruição. Melhor dizendo, já está recaindo, mas infelizmente, recai sobre aqueles que nada fizeram para tanto. Reitero o que disse: talvez aí resida um dos problemas; nada fizeram ou nada fizemos. Também me incluo nisso e por conta disso, aí estamos nós, vivendo o aquecimento global, efeito estufa, o rompimento da camada de ozônio e tudo mais que está aos nossos olhos e quando não, a mídia de um modo geral tem tratado de nos fornecer as informações sobre estes desastres que acontecem todo o santo dia mundo a fora.

Aí eu me pergunto, consoante ao que creio evidentemente, como se sente o Criador diante da estupidez humana, posto que, segundo as escrituras nos fez a sua imagem e semelhança e nos confiou o cuidado deste planeta entregando-nos em plenitude, grandeza, beleza e completo, para termos a disposição tudo o que nos fosse necessário para viver com largura de dias e suprir todas as nossas carências e necessidades? Mas, o homem ignorou tal prerrogativa e além do que já expus o mesmo quis se tornar deus, com suas “criações”, muitas é claro, tem contribuído em muito para o bem da humanidade, mas será que era realmente preciso?

Vejamos do ponto de vista científico: maravilhas têm sido feitas para melhorar a vida dos seres, porém, por trás disso está o começo daquilo que temos vivido todos os dias; epidemias, doenças de toda a sorte e por aí vai. Do ponto de vista tecnológico: de igual forma os avanços são incontestes, um deles é o fato d’eu estar a frente de um computados e poder me comunicar com o mundo, coisa que estou fazendo por exemplo, ao escrever no Recanto das Letras e poder partilhar meus escritos e pensamentos com os demais interessados no que propõe este site. Mas a tecnologia também tem um preço alto para aqueles que não sabem dela usufruir ou que tenham intenções nada altruístas e aí também vemos o caos.

Consoante a tudo o que estamos vivendo os seres estão desesperadamente procurando um lugar para viver, seja no campo, na serra ou no mar. Os mais “ambiciosos”, já buscam na estratosfera o lugar ideal. Destes, só resta dizer, que como muitos deles também são culpados pelo que está acontecendo com este belo planeta, estão investindo milhões e bilhões de dólares para fugir, isto mesmo fugir, e como se pode ver, tais projetos se restringem a quem tem muito para pagar por seu passaporte. Quem não puder...

Procura-se um lugar para viver! Eu sugiro que esta busca deva começar dentro de nós, reavaliando nossos conceitos sobre nossos atos até então e sobre o que está a nossa volta e de que forma podemos dar nossa contribuição, para não ser preciso ficar procurando um lugar para viver, quando o lugar em que vivemos, já foi feito em plenitude e perfeição, se o deformamos ou permitimos que outros o fizessem, bem, está mais do que na hora de fazermos alguma coisa ou não teremos mais tempo nem mesmo de procurar... um lugar para viver. Pense nisso.

Luigi Matté

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