Quem nós somos??

Myself

— Quem nós somos — disse, sublinhando cada uma das palavras ao

pronunciá-las. — Quem nós somos! Nós! Certo? Que tipo de pessoas somos?

Que tipo de pessoas são vocês? Não é isso o mais importante? Não é esse tipo de

pergunta que deveríamos nos fazer o tempo inteiro? “Que tipo de pessoa eu sou?”

Algum de vocês notou a placa ao lado do portão desta escola? Leram o que estava

escrito? Alguém? — Ele olhou em volta, mas ninguém sabia. — A placa diz:

“Conhece-te a ti mesmo” — falou o Sr. Browne

Sr.Browne, em Extraordinário.

Qual é a coisa mais importante, pergunta o professor, ninguém chegou a perspectiva certa na concepção dele. Esse é um ponto de tocar a alma, pois mexe conosco de colocar os cabelos para os ares. Entre as perguntas, o que mais me chamou atenção é: ” que tipo de pessoas somos’…diante do outro, esse é o contexto do livro, porém, pergunto-me, diante das crenças diferentes da nossa, quem nós somos? Que tipo de pessoa somos?? Diante da sociedade que não o conhecia, August era um allien, um ogro, para os amigo mais chegados, era gentil, corajoso, leal. Fico me perguntando, do contexto do livro, qual seria minha reação na frente August, o trataria normal ou seria um ser de outro mundo? O veria com olhos de amargura, desprezo, nojo, a narrativa mostra pessoas dizendo que não o veria assim, mas, ao vê-lo, por segundo, milésimo de segundos, August conseguia ver por traz dos sorrisos, rostos sociais da pessoa, sim, me pergunto…qual seria minha reação. Não falo no sentido de que deve acontecer, pergunto-me sobre quem de fato eu sou diante do diferente. Analiso a mim mesmo. Quando penso na sociedade diante de August, infelizmente, penso que a maioria arderia nas chamas da fogueira, porém, ainda me pergunto, será que eu também iria fazer companhia a eles?? Por quê eu falo da sociedade, é simples, não consegue tolerar o outro com uma crença diferente, como os de religiões afro-descendente ou ainda os de pensamento ideológico diferente do seu ou ainda com uma perspectiva de mundo distinta do outro. Penso…que tipo de Jesus eles conhece, eu não sei, sei apenas que o Jesus apresentado nos evangelho proponhe uma cosmosvisão igualitária, fraterna, gentil, que devemos olhar a nossa miserabilidade, compreender e depois olhar para o outro, com o mesmo olhar que Jesus.

Fico a pensar… só vou saber ao presenciar, porém, tomo para o que o próprio professor diz” que escolhemos ser gentil do que estar certos”, talvez assim, tábus, crenças infundadas, religiões diferente da sua será mais normal, mais fenomenológicas, isto é, como realmente deve ser vista diante dos nuances científicos e não com os nossos preconceitos.

Postei na minha outra conta: TEOLOGAR

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Kristof
Enviado por Kristof em 20/07/2024
Reeditado em 25/07/2024
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