GILMARPALOOZA – FÓRUM JURÍDICO EM LISBOA, UMA FESTA PORTUGUESA COM CERTEZA

 

A 12ª edição do Fórum Jurídico de Lisboa, realizado na capital portuguesa, e encerrado nesta última sexta-feira, mesmo com uma aparência legal, pode ser visto também, como algo meio indecoroso e por que não dizer vergonhoso.

Este evento acontece todos os anos tendo como um de seus principais organizadores o Sr. Ministro Gilmar Mendes, representando um Instituto brasileiro, do qual ele é sócio.

Este ano, este Fórum foi batizado com um apelido bastante apropriado, Gilmarpalooza.

Segundo os organizadores trata-se de um Fórum para discutir desafios, visões de diferentes modelos jurídicos, presentes em ambos os continentes “a partir de perspectivas variadas”. Entendeu? Nem eu. O que isso acrescenta na vida do cidadão brasileiro, ao nosso dia a dia? Nada. A não ser gastos (custos bancados com o nosso dinheiro) e certa promiscuidade jurídica.

Por que estamos falando isso? Porque nesse evento compareceram representantes dos Três Poderes do Brasil, e empresários, sendo, inclusive, pelo menos um deles acusado de esquemas de fraudes aqui no país, oferecendo convites para jantares as nossas autoridades jurídicas.

Questionado pelos repórteres sobre os gastos, Gilmar Mendes, respondeu de uma maneira irônica – É natural que haja custo. Tem que ter passagem, hospedagem. Até agora não conseguiram inventar uma forma de viajar de graça.

É sabido que o Sr. Gilmar Mendes adora passear por Portugal. Vez ou outra já foi pego passeando por lá. Então por que não realizar uma Festa Portuguesa com Certeza. Juntar o útil ao agradável, para ele e para uma grande quantidade de “gente importante”, denominados, eufemisticamente, como autoridades brasileiras.

 

 

 

NOTA: O APELIDO DADO A ESTE EVENTO NESTE ANO, GILMARPALLOZA, TEM A SUA DERIVAÇÃO DO FAMOSO FESTIVAL DE MÚSICA ALTERNATIVA, LOLLAPALOOZA, COMPOSTO POR DIVERSOS GÊNEROS COMO ROCK, METAL HEAVY, ROCK GRUNGE, COM PERFOMANCES DE COMÉDIA E DANÇAS ETC.

COM UM DETALHE COINCIDENTE, FORNECE TAMBÉM UMA PLATAFORMA PARA GRUPOS POLÍTICOS, CLARO, NESSE CASO, SEM FINS LUCRATIVOS E GASTOS COM A GRANA DO POVO.