“ALMOÇO GRÁTIS” – “O BARATO SAI CARO” – E O FAMOSO, “É DANDO QUE SE RECEBE” - CONJUGADOS COM
A EXCRESCÊNCIA DO FUNDO ELEITORAL
A famosa frase “Não existe almoço grátis”, que se notabilizou nos debates econômicos, sempre se encaixou melhor por aqui no seu aspecto político, com suas consequências danosas e imediatas – “O barato sai caro” e “É dando que se recebe”.
Com base nessas artimanhas, reveladas através da Operação Lava-Jato, tendo como pano de fundo o podre das empreiteiras e o governo da vez, a nossa Suprema Corte resolveu proibir doações de pessoas jurídicas para as campanhas eleitorais.
Para compensar as perdas impostas por esta decisão do Supremo, os políticos se articularam e criaram o famigerado Fundo Eleitoral, abastecido com o dinheiro do Tesouro Nacional.
Assim, em 2018, aprovaram a mixaria de R$ 1,7 bilhão, para financiar suas campanhas políticas, com o intuito de poderem continuar desfrutando das infinitas mordomias e o poder que o cargo propicia. Tudo à custa do nosso dinheiro.
Para turbinar as campanhas para as eleições municipais deste ano, estão sendo destinados para esse Fundo Eleitoral a bagatela de R 4,9 bilhões.
E no meio de todo este arroubo político, a população continua calada e aceitando tudo que vem dos poderes constituídos. “Políticos unidos jamais serão vencidos!”
No belíssimo refrão da música de Zé Ramalho – “Vida de gado, povo marcado, eh! Povo feliz”, ele cita ironicamente, pessoas exploradas, que parecem aceitar sua condição submissa, sem lutar por mudanças significativas.
Eu continuo me manifestando por meio de sinais e palavras, extravasando toda a minha indignação com essa raça – Tenho dito!