VEJAM COMO ERA A VIDA DOS PASSAGEIROS ANTES DO AMENDOIM DISTRIBUÍDOS NAS AERONAVES – E A FORMA COMO O PT AJUDOU A FALIR A VARIG

 

Quem é da velha guarda deve lembrar, com uma certa nostalgia, os bons tempos de nossa aviação civil, representada por algumas companhias aéreas que marcaram época, e foram obrigadas a fechar suas portas, como a Varig, a Vasp, a Cruzeiro e a Transbrasil entre tantas outras.

De todas essas empresas, a Varig foi a principal companhia aérea brasileira durante muito tempo, até enfrentar crises nos anos de 1990 e início dos anos 2000.

A Varig sempre se destacou pela qualidade do atendimento ao passageiro, que chegou a ser premiada como a melhor do mundo em 1979 pela revista americana “Air Transport World”.

Quem teve a oportunidade de viajar pela Varig naqueles bons tempos deve lembrar bem, a qualidade dos serviços de bordo proporcionados por aquela companhia.

Quando a gente adentrava na aeronave, tinha sempre lindas aeromoças para nos recepcionar, com um belo e largo sorriso.

Os primeiros serviços de bordo ocorriam quando a aeronave ainda estava no chão – Normalmente, passavam com um carrinho oferecendo jornais locais ou revistas para quem quisesse ler, acompanhado de bombons e balas servidos fartamente, também, para quem quisesse.

Quando a aeronave depois de levantar voo, se estabilizava, começavam os serviços de bordo, propriamente ditos. “Tudo de primeiríssima qualidade”.

Quem viajava pela manhã, era contemplado com um farto café da manhã. Na hora do almoço ou no jantar, você tinha a oportunidade de degustar pratos requintados. Tudo era servido em pratos quentes de porcelana e talheres de aço inox puro, também quentes, enrolados em guardanapos de tecido cambraia de algodão. Ofereciam vinhos em garrafas pequenas, ou Whisky em copos de cristais rígidos e apropriados para aquela ocasião, ou ainda, quem preferisse, vários tipos de refrigerantes ou sucos também eram disponibilizados. Na sobremesa tinham sempre uns dois ou três tipos de iguarias disponíveis, com o fecho de um café quentinho, para quem quisesse, também, acompanhado de biscoitinhos.  

As pessoas se vestiam adequadamente para aqueles voos, sem essa bagunça de viajar de chinelo e bermudas-calção como vemos hoje. “Mas, isso já seria motivo para um outro artigo”.

Mesmo na classe econômica, era servido filé mignon.

No começo da década de 1990, a cozinha da Varig do Galeão era a maior da empresa e tinha números surpreendentes – Dez mil refeições por dia – 6000 mil sobremesas diárias – 1100 funcionários – Trabalho de 24 horas por dia, sete dias por semana (Dados do UOL)

Certa vez, num voo que fiz para o Recife junto com minha família, mais ou menos, no horário do almoço, tivemos a oportunidade de degustar um dos pratos maravilhosos que eram servidos a bordo – Eu me lembro que escolhi um filé mignon, acompanhado de outras iguarias, tudo dentro do que mencionei acima.

Infelizmente, com as várias mudanças de planos econômicos e a crise instalada, a Varig foi obrigada a fechar as portas em 2006.

Numa publicação da revista ISTOÉ, em 2019, aparece o relato de que o PT foi um dos grandes responsáveis para que a Varig quebrasse em 2006. O PT Não moveu uma palha para ajudá-la. Contam que a Varig começou a ter alguns problemas em 2002, quando os petistas procuram o então presidente da Companhia, Ozires Silva, para que contribuísse com a campanha de Lula e, receberam como resposta um não. O então presidente do PT, José Dirceu, disse que se o PT fosse eleito, a Varig passaria a pão e água.

O governo vetou socorro do BNDES, enquanto concedia generosos empréstimos a Cuba e a Venezuela. Conta-nos, ainda, a revista, que o capitão delinquente do time de Lula, José Dirceu, obrigou a Infraero a espremer a Varig e proibiu que A BR Distribuidora desse crédito para a companhia abastecer suas aeronaves. A prioridade era ajudar a TAM e a Gol, de amigos petistas. Querem mais – O advogado Roberto Teixeira, amigo de Lula, ajudou a quebrar a empresa também. Na crise, foi vendida por US$ 24 milhões para o grupo do chinês Larchan e, com a ajuda de Teixeira, revendida meses depois à Gol por US$ 275 milhões. Teixeira faturou nessa brincadeira US$ 5 milhões. E para finalizar, o advogado dos empregados demitidos, disse ainda, que 15 mil trabalhadores ficaram na rua. 

E olha que esse é o partido dos trabalhadores!!!!