A voz da consciência

Por Américo Fernandes

Frequentemente chamamos a parte de nós que é a guardiã moral daquilo que pensamos, sentimos e fazemos de "voz da consciência". É a capacidade das pessoas de conhecer valores e mandamentos morais e usá-los em vários aspectos da vida. É como “Eu pareço diferente” que promove a comunicação interna. E esta conversa nos alertará sobre o bem e o mal, o abuso, a crítica e o castigo. Essas vozes são muitas vezes dirigidas contra nós.

A voz da mente é uma expressão do nosso poder interior. Esta fonte de poder é como um pai, Deus, religião ou qualquer outra forma de poder que é implantada em nós e dita as regras do nosso comportamento.

A lei da mente vem dos hábitos. Uma pessoa que aceita e pratica as ideias e práticas aceitas e aceitas pela sociedade ao seu redor não pode partir sem arrependimento.

A "voz da razão" é a capacidade de observar e avaliar as nossas ações e nos informar sobre moralidade, justiça e bons costumes. É como um inspetor fiscal. Porque o trabalho dele é suspeito e para algumas pessoas é muito sutil. Na verdade, há pessoas que ouvem fisicamente essa voz, apontando, sussurrando, ameaçando e agredindo quem ouve.

Desde a infância, somos obrigados a enumerar a nossa consciência moral, dividindo-a em duas partes por uma linha vermelha. Um lado está certo, o outro está errado. Normalmente, os pais ou responsáveis ​​transmitem as regras que outros estabeleceram. Portanto, aprendemos a valorizar o bem e o mal com base na religião, na lei, na tradição ou em outros princípios que regem a sociedade.

A verdade é que saber que alguém é testemunha às vezes nos incomoda com nossas ações, pensamentos, sentimentos e até com as coisas mais íntimas e constrangedoras. É um legislador convicto que mostra o que é certo e o que é errado, embora não ataque a liberdade individual.

A linguagem da mente é um presente precioso que nos foi dado. Ao ouvi-la e seguir seus conselhos, podemos viver uma vida boa e significativa.

AD, 09/06/2024.