VIOLÊNCIA TEM JEITO?

Claro que violência tem jeito. Dizem os entendidos que só não há jeito para a morte. Mas há solução, sim, para a morte. Jesus Cristo. Diz a Biblia: Tragada foi a morte pela vitória!

Na situação atual em que vivemos, carecemos de medidas enérgicas e corajosas para minimizar o grave problema da violência no Brasil. São muitas as opiniões, contudo sugiro algumas que, se tomadas, tenho certeza de que teríamos uma vida de mais tranquilidade e paz.

Primeiro, o governo do país deveria determinar a instalação urgente da policia cidadâ em todas as cidades do Brasil. Teríamos a presença constante da policia em todos os quadrantes das cidades, numa ação diária, em contato amigo com todos os brasileiros. De forma pacífica e humana, procurando participar da vida social da comunidade. Precisamos aprender a ver no policial um amigo e para isso, grande parte deles precisam ser re-educados. Precisam entender que estão ali para servirem à população que é quem paga seus salários. É um estigma forte, mas que precisa ser mudado.

Segundo, realizar um plebiscito e aprovar a pena de morte para crimes hediodos com prisão em flagrante delito. Assalto, estupro e sequestro com morte, se flagrados, punição sumária com pena de morte. Já pensaram, no jornal das 20 horas o reporter, em rede nacional, anunciar os crimes hediodos praticados no dia, com punição de pena de morte? Será que os bravios assaltantes matadores não pensariam duas vezes antes de delinquir? Precisamos acabar com essa tolice de valores cristãos e de direitos humanos para bandidos. Ora, quem mais matou gente, conforme relato da Bíblia, com autorização de Deus, foi Davi, como rei de Israel, ou seja o Estado tem autoridade constituida por Deus.

Terceiro, construção de uma penitenciária agricola nacional, numa área já desmatada da amazônia, com capacidade para acomodar toda a carga carcerária do país. Muros com 60 metros de altura e 60 de profundidade, rodeados com uma vala de 30 metros de largura, com água e povoada de jacarés. Por cima, cabos de aço, ligados à alta tensão de 130 mil volts, que queimam com a simples aproximação de qualquer corpo. Assim seriam evitados possiveis pousos de resgate. A estrutura desta penitenciária seria similar ao projeto das vilas rurais da Serra do Mel, no Rio Grande do Norte. Uma vila para cada Estado Brasileiro, cada uma de conformidade com o total de presos de cada estado.

Oficinas de trabalho, carpintaria, marcenaria, mecânica, solda, rural e informática. Todos os presos deveriam trabalhar para pagar sua estadia, alimentação e também para garantir o sustento de seus familiares. Quem não trabalhar não come. Toda a produção das oficinas de trabalho desta grande penitenciária seria comprada pelo governo. Nós, cidadãos, deixariamos de pagar esta injusta conta, que, por sinal, é caríssima.

Serviço de inteligência funcionando lá no local. Transportados para lá também, vários Fóruns, com toda estrutura, advogados, juizes e promotores, que ficariam alocados numa vila próximo ao complexo penitenciário. Tudo informatizado, cada preso com sua ficha eletrônica com número, sua conta bancária, acompanhamento por psicólogos e profissionais de todas as áreas de conformidade com as oficinas. Igrejas seriam construidas, no projeto de cada vila.

Todos os presos trabalhando, porque sem trabalho não há dignidade. Ao final de cada pena, cada preso sairia com seu diploma. Aqueles que escolheram trabalhar na agricultura, por exemplo, e que passaram todo tempo de pena, plantando, aprendendo todas as técnicas e principalmente sendo motivados pelo lucro de suas produções, receberiam uma gleba de terra administrada pela verdadeira reforma agrária.

Cidades como Rio, São Paulo, Salvador ou Natal, Fortaleza ou Mossoró não chorariam mais a dor de perder um ente querido, com a banalidade da violência de hoje. Não. Em qualquer cidade brasileira, os habitantes poderiam armar suas redes e dormir em praça pública, porque todos os bandidos já estariam longe, na penitenciária da Amazônia. Carceragem feminina para mulheres, masculina para homens, todos trancafiados conforme o grau de seu delito. Tudo monitorado por câmeras e filmado durante as 24 horas. Os presos de bom comportamento e que desenvovessem bem suas tarefas, receberiam autorização para visitar seus parentes, duas vezes por ano, depois de triagem elaborada por psicólogos. Cada detento sairia com uma pulseira eletrônica no braço, controlada por satélite.

Já pensaram na paz reinando em todos os recantos do nosso Brasil?

Dinheiro para construir este projeto não teria nenhum empecilho junto a organismos internacionais.

A administração seria feita por um conselho de 12 juizes, com decisões tomadas através do voto destes conselheiros. Já pensaram quantas vagas não surgiriam em concursos para os profissionais que iriam trabalhar na vila da penitenciária?

Tenho certeza de que, passados alguns anos, outros países desejariam copiar este projeto.

Até um nome já tenho. PARAM - Penitenciária Agricola de Resocialização do Amazonas.

Ai sim, o nosso Presidente poderia vir para a Televisão e falar em rede nacional: "Anuncio ao povo brasileiro que resolvemos, em definitivo, o problema da violência em nossos país. Construimos um local para onde foram transferidos todos os criminosos de todos os estados da federação, e agora eles pagarão suas penas, em total segurança, afastados da sociedade, onde todos deverão trabalhar para sustentar sua alimentação e de seus familiares. E confesso que, agora eles PARAM de delinquir."

Sim, porque do jeito que está, não dá para continuar.

Claro que este seria um projeto para remediar o estado "de guerra" em que vivemos. Porque para resolvê-lo definitivamente, numa projeção futura, somente através da busca de outros valores, nos quais se inclui a educação, saúde, moradia, trabalho, amor e família, idéia de Deus.