O inferno dos invejosos:

Na colina de secas árvores,se amontoa a mejera desgrenhada de vila mambembe,ali se definha a fofoqueira da quadra,coçando sua sarna da ralé cabeleira acizentada,repleta do pó encarvoado da miséria espiritual que viveu,imaginando que o Ouro físico e o dinheiro ocasional,era a valia.

Ao outro canto o invejoso,que sempre tentou desvalorizar outros,por não ser capaz de mero esforço em tornar-se louvável por méritos excelsos.

Língua e olhos salientes,ardentes,babosos,ruge,grunhidos,silvos,de toda a sua mesquinhez que teve em Vida,por ali,se juntam todos os vermes pestilentos,quais lhe servem de banquete,junto a cascas de saliências,que lhes saem das suturas pelo corpo,de tanto coçarem seus parasitas,insetos mirins que por eles se alojam.

Por ali perto sofrem no vale os que foram parasitas em Vida,que jamais foram amigos de ninguém,apenas usavam pessoas,para conseguirem o que queriam.

Carregam demônios adormecidos,escorados,lhes servem de bancos,mesas,escoras para os pés.

Há os que lhes usam como lanças,colherões de sopas,e ferramentas.

Comilões às custas alheias foram esses,e seu apetite é interminável,jamais se saciam.

Há um pouco mais dali,o Vale dos debochentos,onde servem de diversão aos demônios,para as brincadeiras mais cruéis.

O Inferno dos Invejosos,contém uma variedade de lugarejos macabros.