FELICIDADE PLENA OU MOMENTOS FELIZES?

 

Muito já se falou sobre o conceito de Felicidade. Qualificado inteiramente como um conceito subjetivo, já que a Felicidade pode significar coisas diferentes, para diferentes pessoas. A cesta básica do conceito de Felicidade, nesse aspecto, contempla, por exemplo, possuir muitos bens materiais e dinheiro, ter boa saúde, ter uma família unida, bons amigos, boa aparência, estar amando e ser amado(a), obter sucesso profissional, conseguir realizar alguns sonhos, desejos etc.

A Felicidade classificada como uma sensação de euforia de bem-estar e contentamento.

Muitos filósofos abordaram o conceito de Felicidade, citando alguns itens da cesta básica acima, falando de harmonia, equilíbrio e até superação, para se obter bons momentos felizes e até alcançar algum tipo de Felicidade plena.

No ‘ritmo acelerado da vida’, a Filosofia, as Religiões e a própria Psicologia em si, acabam convergindo e definindo a Felicidade como algo maior que se deva alcançar, como Bem-estar Espiritual e Paz interior.

Já Sigmund Freud, entendia que todo indivíduo, mesmo movido pela busca incessante da Felicidade, não poderia desfrutá-la plenamente, considerando que o mundo real sempre apresentou experiências como fracasso e decepções.

Na trilha sonora do filme Orfeu do Carnaval, Vinícius de Moraes e Tom Jobim, apresentam a belíssima música “A Felicidade” – Eis parte da letra - Tristeza não tem fim, Felicidade sim / A Felicidade é como a pluma / Que o vento vai levando pelo ar / Voa tão leve, mas tem a vida breve / Precisa que haja vento sem parar....

Concluo citando este velho e sábio provérbio japonês que diz, “procurar a felicidade é como agarrar uma sombra ou caçar o vento”.