2a Parte TUDO QUE FIZ E TENTO FAZER NA VIDA...
Na primeira parte cheguei até meu concurso público em Ladário no MT a época, pois ainda não existiam dois Mato Grossos. Fiz o concurso público e mesmo impressionado com o assassinato do Sérgio Vitório pescador de Corumbá e meu irmão, segui minha viagem para Santa Catarina, para a Escola de Aprendizes Marinheiros de Santa Catarina.
Após ". ... Acidente..." Como falaram na época, fui desligado no mesmo ano de 1975 da escola de Marinheiros totalmente sem memorea, graças a médicos amigos de Corumbá, inclusive um oficial médico da Marinha e o irmão do seu Mano pai de Harildo, o meu INAMPS INSS foi reativado, pois antes de ir para Marinha Como Aprendiz eu trabalhava com CTPS assinada e pagava o INSS e também fui levado de avião para Cuiabá visando fazer exames de eletro - encefalograma e outros exames apurados, só retornei a vida normal graças a um grupo de parentes e amigos bons samaritanos que foram muito solidários, entre eles a saudosa Ercília Crispiniano de Carvalho e Alvacir Lourenço e Sebastião Vitório meu irmão que voltou do Rio de Janeiro para me ajudar.
Com muito esforço e fé em Deus eu recobrei a Memorea, embora nem todos os fatos deste período eu consiga me recordar até hoje, mas para a surpresa de muitos não desisti de uma carreira militar e passei entre quarenta jovens no Concurso Público do Corpo de Fuzileiros Navais em 1976 fui para a Escolinha de Recrutas voluntários de Fuzileiros Navais do Brasil, eu vibrei muito , pois pelo Deserto que eu havia passado, além das pessoas acredito que Deus me ajudou, após descobrirem na Marinha em Ladário que eu fui o aprendiz Marinheiro que ficou sem memorea, passearam a " brincar" os colegas mais próximos e até outros me chamavam de Vitório louco kkk Eu Nunca liguei e levava isso na esportiva e até cantava músicas de Raul Seixas e Sidney Magal para brincar nas folgas dos plantões...
Fiquei durante 4 anos, sete meses e 11 dias como Fuzileiro Naval e fui obrigado a pedir baixa, devido a uma punição de 10 dias de prisão rigorosa e algumas detenções em quartel, trem dias de isolamento no quarto 29 do Hospital Naval de Ladário e hospitalização de 33 dias após acidente em um treinamento de Combate que Quase custou minha Vida. Acredito que o SNI tenha descoberto na época que eu investigava por conta própria o assassinato do meu irmão desde 1972 e questionei no Paraguai a violência de Stroessner contra crianças, cheguei a ter uma Câmera fotográfica retida no Paraguai, Eu me declarava inimigo da ditadura no Paraguai e era a favor do fim da ditadura no Brasil também, tanto é que existe até hoje um processo administrativo quê consta em documento do Arquivo Nacional até 1988 o Serviço de Informações SNI me seguindo em reuniões políticas no CEPES em Campo Grande e em reunião sobre privatização da ferrovia na Câmara municipal de Campo Grande, essa sequência de investigação do SNI a minha vida teve início em 1974. Mas ainda assim, conclui minha investigação pessoal com sucesso e descobri o mandante e Todos que assassinaram o meu irmão Sérgio Vitório. Enterrado como indigente, infelizmente em 1972.
Esta parte é longa e complexa, por isso, vou seguir o texto na terceira parte, falando de minha baixa do Corpo de Fuzileiros Navais e entrada na Cia Paulista de Ferro Lucas em Corumbá...
Até lá...