A grande Polêmica nos dias de hoje o “Evangelho dos Fariseus”

A música "Evangelho dos Fariseus", da cantora gospel Aymeê Rocha, tem gerado grande repercussão e reflexões profundas sobre a fé e a conduta humana na sociedade atual.

A letra questiona a autenticidade das ações e das intenções de pessoas que se dizem cristãos, destacando a hipocrisia e o egocentrismo em contraste com as necessidades reais do mundo.

A canção critica os que priorizam interesses pessoais em detrimento do amor e da compaixão genuína. A letra denuncia a acumulação de recursos e benefícios para um grupo seleto [aqui incluo líderes religiosos de todas as denominações, inclusive da igreja católica e políticos que se dizem cristãos], enquanto a grande massa sofre com a negligência e a falta de oportunidades.

A música convida à reflexão sobre a verdadeira essência da fé e a importância de agir urgentemente em prol do próximo. Ela nos questiona sobre o papel da fé e da responsabilidade social na sociedade atual. É preciso vestir a carapuça!

Aymeê Rocha faz uma comparação entre os fariseus da época de Jesus e muitos líderes religiosos da atualidade. Ambos se preocupam mais com aparências e regras do que com a prática genuína da fé. A cantora também menciona situações reais, como o desaparecimento de pessoas no Marajó e a devastação da Amazônia, para chamar atenção para as urgências humanas e ambientais que muitas vezes são ignoradas.

É preciso ir além das aparências e buscar uma fé autêntica, que se traduza em ações concretas de amor e compaixão. Devemos nos preocupar com o bem-estar do próximo, especialmente dos mais necessitados, e trabalhar por uma sociedade mais justa e igualitária.

A canção de Aymeê Rocha provocou debates acalorados, principalmente entre os religiosos, além de hoje ser assunto em rodas de amigos. É importante que essas discussões continuem, pois são necessárias para que possamos repensar nossos valores e buscar uma fé mais autêntica e comprometida com a transformação social.

Alguns pontos que eu quero destacar:

1º ponto: O dízimo é uma prática presente em diversas religiões, inclusive no cristianismo. Há quem defenda que o dízimo deve ser usado na própria comunidade, enquanto outros argumentam que ele pode ser enviado para a igreja matriz ou para outras comunidades necessitadas.

[Verso 1] A canção diz assim: Fazemos campanhas pra nós mesmos, eventos pra nós mesmos, Estocamos o maná para nós [isto é muito sério do ponto de vista teológico], Oramos por nós e pelos nossos. O reino virou negócio [o pior que sabemos quem são os evangélicos que usufruem dos recursos doados, bem como, nas igrejas católicas que enviam parte do dinheiro, arrecadado do mundo inteiro, quando diz a letra da música: O dízimo importa mais do que os corações

2º Ponto: A música "Evangelho dos Fariseus" de Aemê Rocha nos convida a refletir sobre a hipocrisia da sociedade em relação aos povos indígenas. A letra denuncia a negligência e o descaso com que esses povos são tratados, enquanto outras causas, muitas vezes menos urgentes, ganham destaque.

É importante que todos ouçam a música e tirem suas próprias conclusões, sem hipocrisia. Não se trata de direita ou esquerda, mas sim de justiça e compaixão.

Enquanto nos preocupamos com causas importantes como o racismo e a homofobia, não podemos esquecer dos povos indígenas que estão morrendo à míngua, com suas terras sendo invadidas e sua cultura sendo destruída.

As drogas, a bebida e a prostituição estão devastando as aldeias indígenas. É preciso que o Estado e a sociedade civil assumam a responsabilidade por essa situação e tomem medidas concretas para proteger os povos indígenas.

Em 1985, durante meu trabalho na World Ecology Foundation, avaliei projetos sociais e ambientais em todo o Brasil, a questão indígena já era preocupante, foi denunciado, a FUNAI não fez, nem nos governos Fernando Henrique e de Luiz Inácio Lula da Silva e dos demais, assim como exploração Sexual Infantil na Ilha de Marajó: Uma Realidade Cruel e Urgente, um crime desumano.

A exploração sexual infantil na Ilha de Marajó, no Pará, é uma realidade cruel e desumana que precisa ser combatida com rigor e urgência. A Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados investiga casos de pedofilia na região desde 2006, mas ainda há muito a ser feito para proteger as crianças e adolescentes dessa grave violação de seus direitos.

Embora o tema tenha ganhado maior visibilidade recentemente, a exploração sexual de crianças e adolescentes no Marajó não é um problema novo. Em 1985, durante meu trabalho na World Ecology Foundation, avaliei projetos sociais e ambientais em todo o Brasil, incluindo a Ilha de Marajó. Na época, já era evidente a existência de turismo sexual envolvendo menores na região.

Chega de hipocrisia! É hora de agir em prol dos povos indígenas e garantir seus direitos à vida, à terra e à cultura e cuidar de aumentar o policiamento ostensivo e especializado na região.

O objetivo não é atacar ou condenar ninguém, mas sim promover a reflexão crítica e a mudança de postura. É preciso que cada um de nós assuma sua responsabilidade e busque viver a fé de forma coerente, com amor, compaixão e justiça.

É preciso ir além das aparências e buscar uma fé autêntica, que se traduza em ações concretas de amor e compaixão. Devemos nos preocupar com o bem-estar do próximo, especialmente dos mais necessitados, e trabalhar por uma sociedade mais justa e igualitária.

A Importância do Debate e da Mudança

A canção de Aymeê Rocha provocou debates acalorados, principalmente entre os cristãos. É importante que essas discussões continuem, pois são necessárias para que possamos repensar nossos valores e buscar uma fé mais autêntica e comprometida com a transformação social.

A pobreza extrema, a falta de oportunidades educacionais e a cultura de silêncio são alguns dos fatores que contribuem para a exploração sexual infantil no Marajó. A negligência por parte do Estado e a omissão da sociedade civil também agravam o problema.

É fundamental que as autoridades tomem medidas concretas para combater a exploração sexual infantil no Marajó.

Mobilização da Sociedade Civil

A sociedade civil em toda parte do nosso país também precisa se mobilizar para combater a exploração sexual infantil no Marajó. Você pode se perguntar como? Através das redes sociais em vez de ficar de mimimi. É importante denunciar qualquer caso suspeito às autoridades, participar de campanhas de conscientização e pressionar o legislativo e o senado para que tome medidas eficazes para proteger as crianças e adolescentes, em especial, do Marajó.

Porque proteger as crianças e adolescentes da exploração sexual é um dever coletivo. Todos nós temos a responsabilidade de denunciar qualquer caso suspeito e de contribuir para a construção de uma sociedade mais justa e segura para as futuras gerações.

Juntos Podemos Fazer a Diferença

Somente com a mobilização de todos os setores da sociedade poderemos erradicar a exploração sexual infantil na Ilha de Marajó e garantir a proteção dos direitos de todas as crianças e adolescentes.

Jorge Guimarães

OBS: Procure no Yuotube a música "Evangelho dos Fariseus" de Aemê Rocha

Jorge Guima
Enviado por Jorge Guima em 04/03/2024
Código do texto: T8012542
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