NEM RIQUEZA E NEM POBREZA!

Tanto a riqueza quanto a pobreza são dois problemas para a fé cristã, mas geralmente acredita-se que somente à última seja. Não! A riqueza também pode ser um problemão, vejam.

Uma das grandes virtudes da fé cristã é sem sombra de dúvidas à modéstia. E modéstia não se confunde com apatia e muito menos com pobreza. Em nenhuma parte das escrituras é descrito que ser pobre no sentido econômico é uma virtude. E por que não? Porque pobreza desumaniza, cria barreiras e gera estigmas, e Deus não criou ninguém para isso!

Uma pessoa pobre não se alimenta direito, não se desenvolve física, psíquica e emocionalmente, dorme mal e não é bem vinda em vários contextos social. Por isso, que em um mundo riquíssimo em reserva natural é inadmissível que uma pessoa não tenha o mínimo para comer, se vestir, trabalhar e morar, resumindo: sobreviver.

Por outro lado, à bíblia também não ensina ninguém a buscar riqueza como sendo fonte última de benção, merecimento ou virtude, aliás, Jesus e os apóstolos sempre advertiram a respeito dos perigos que ela pode trazer.

Porque geralmente muito dinheiro traz status, que geralmente traz poder e, que geralmente corrói o ser podendo fazer da pessoa a mais difícil para de se conviver. Ah, e não me diga que isso jamais aconteceria com você porque nunca iria se corromper, tá!

O jornal o Globo noticiou por esses dias uma reportagem falando a respeito do patrimônio do conhecido e popstar padre Marcelo Rossi. Segundo a notícia, ele tem uma mansão avaliada em 18 milhões. Só que de acordo com o próprio padre isso não procede já que não passa de fake news.

Bem, todos nós sabemos que à internet infelizmente é uma terra sem lei, onde muitas mentiras são plantadas diariamente. Um mundo paralelo em que às informações sejam elas verdadeiras ou falsas chegam a uma velocidade inimaginável.

No entanto, também não é de se duvidar que ele, o padre, de fato não possa ter esse e outros patrimônios. Em um tempo onde muitos líderes religiosos sejam eles católicos, evangélicos, espíritas, budistas e, os mais recentes couths vem ganhando cada vez mais adeptos a procura de curas, conquistas materiais, etc, charlatões de todos os tipos se aproveitam da fé, ingenuidade e também da ganância dos fiéis para lucrarem sempre e sempre mais

É por isso, que a legítima fé cristã não coaduna com a busca da riqueza pela riqueza. A moderação é o chamando dos que se dizem cristãos. E, se mesmo assim um seguidor de Jesus conseguir ficar rico ou milionário (obviamente de maneira honesta) a generosidade deverá entrar em ação e não a extravagância e nem a exibição! Que fique à lição!