Brasil e Faixa de Gaza( Para Todo Mundo Ver)
Eric do Vale
Quando escutei, pela primeira vez, a palavra holocausto, eu devia ter, aproximadamente oito para nove anos de idade. E mesmo assim, não sabia o seu real significado até que, anos mais tarde, fui entendê-la, durante as aulas de História.
Nessa época, diga-se de passagem, eu já havia desenvolvido um censo crítico em torno dessa nossa sociedade a qual vivemos.Lembro-me, inclusive, de que uma questão de prova que apresentava a seguinte pergunta: "O que foi o Holocausto Judeu?". Respondi que foi a morte de 6 milhões de judeus, durante a Segunda Guerra Mundial. Uma semana depois, fui informado de que eu havia sido o único aluno a tirar a nota máxima dessa prova.
Passados muitos anos, fico impressionado que, em plena atualidade, palavras como Holocausto e Genocídio estejam em evidência, bem como aos termos Nazismo e Fascismo
A justificativa para isso decorre não apenas da polarização política a qual vem se tornando cada vez mais predominante, em nosso país; como também a Guerra entre os Palestinos e Israelitas.
Recentemente, isso repercutiu bastante no cenário político brasileiro, em razão a um pensamento expressado pelo nosso presidente da República que equiparou as ações do povo israelence com o holocausto nazista. Além de mexer com o Ego do primeiro ministro de Israel, tal comentário representou um tapa na cara dos judeus.
Enquanto o premier israelita considerou o presidente da República uma persona non grata em seu país; uma boa parte das nações foram favoráveis a Lula. Consequentemente, a ONU propôs a votação de Cessar Fogo, na Faixa de Gaza.
Diante dos fatos, pode-se dizer que o posicionamento de Lula apresenta um viés econômico. Digo isso, porque não é de hoje que a economia mundial vem necessitando de movimentação.
Ao manifestar o seu ponto de vista, Luis Inácio Lula da Silva encontrava-se em missão internacional, nos países africanos, onde o islamismo é bastante predominante, fazendo acordos econômicos. Por isso, vários países foram favoráveis ao seu posicionamento perante Israel.
Visto que esse conflito tornou-se, também, mais um empecilho junto às relações comerciais, caberia ao presidente do G20 tomar algum posicionamento. E ninguém menos do que Luis Inácio Lula da Silva.