O HOMEM E O TEMPO.

A Sinfonia da Vida em Três Movimentos:

O homem, em sua jornada, é moldado pelo inexorável fluxo do tempo. É na finitude desse recurso precioso que ele busca significado, construindo memórias e deixando um legado que transcende as limitações temporais. O tempo, por sua vez, é um mestre imperturbável, revelando a efemeridade da existência humana e instigando reflexões sobre a fugacidade da vida. Nessa dança constante, o homem enfrenta o desafio de encontrar equilíbrio entre o presente, passado e futuro, tecendo uma narrativa única na trama temporal que envolve a humanidade.

A tridimensionalidade da vida, representada pela juventude, maturidade e velhice, é uma jornada inerente à condição humana. A aceitação desse ciclo vital muitas vezes se enraíza na compreensão da inevitabilidade dessas fases e na valorização única que cada uma delas oferece.

A juventude carrega o ímpeto da descoberta, a maturidade, a estabilidade e a realização, enquanto a velhice traz a sabedoria acumulada ao longo do tempo. Aceitar essa tridimensionalidade significa abraçar as mudanças, aprender com as experiências e reconhecer o valor intrínseco de cada etapa na construção de uma vida plena.

Na aceitação plena da tridimensionalidade da vida, o homem descobre a beleza efêmera de cada estágio, entrelaçando-se com o tempo de maneira transcendental. Assim, ele se torna um arquiteto de sua própria história, esculpindo um legado que ressoa além das eras. Nessa dança atemporal, a aceitação não é apenas rendição à passagem do tempo, mas uma celebração vibrante da vida, em todas as suas nuances, que ecoa através das eras como uma sinfonia imortal.

No palco efêmero da existência, a aceitação é a nota final que ressoa como uma sinfonia imortal no coração do tempo.

Manoel Lobo

2024.

Manoel Rocha Lobo
Enviado por Manoel Rocha Lobo em 02/02/2024
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