Interpretação dos sonhos
Freud publica um livro em 1900, mas o ano em que na verdade era 1899, mas Freud queria que essa obra pertencesse a um novo
tempo, com o nome de interpretação dos sonhos.
Freud abordava nesse livro o consciente, o pré-consciente e o inconsciente com relação aos sonhos, recordações e relatos sobre
os sonhos, com objetivo de conseguir acesso ao inconsciente.
Dessa forma, buscava-se o tratamento das doenças mentais e histeria, através da associação livre como descrito nos artigos anteriores, já no caso dos sonhos, era a associação em relação ao conteúdo do
sonho.
“Não se deve assemelhar aos sonhos aos sons desregulados que saem de um instrumento musical atingido pelo golpe de alguma força externa, e não tocada pela mão de um instrumentista; eles não são destituídos de sentido, não são absurdos; não… implicam que uma parcela de nossa reserva de representações esteja adormecida enquanto outra começa a despertar.
Pelo contrário, são fenômenos psíquicos de inteira validade –
realizações de desejos; podem ser inseridos na cadeia dos atos
mentais inteligíveis da vigília; são produzidos por uma atividade mentalmente complexa”.
* Complexo de Édipo
No mesmo livro encontra-se talvez o complexo mais conhecido de todos;
"O complexo de Édipo".
Inspirado na tragédia grega de Édipo que mata o seu pai sem ainda saber que é seu pai por querer estar ao lado de sua mãe, onde também não sabe que é sua mãe.
Freud exemplifica que o sonho é a realização dissimulada de um desejo inconsciente reprimido e se divide de duas maneiras, são
elas:
1- Conteúdo Manifesto: Sendo esse como o sonho é relatado, como o paciente conta que foi o sonho, sendo uma tentativa de maquiar o sonho, o conteúdo manifesto se dá pelo consciente.
2- Conteúdo Latente: É o sonho decodificado pelo analista através da associação livre, são as estruturas recalcadas que tentam vir à
tona, sendo esse o verdadeiro sonho, estando ele no inconsciente.