O Auto-Exame do Homossexualismo
O discurso apresentado pela pastora e escritora Alcione Emerich, apresenta um ideal de sujeito,
dotado de autonomia, autocontrole e vontade.
O
indivíduo é convidado a arrepender-se, confessar
seus pecados e renunciar ao erro.
É no contexto
de libertações ou de ministrações de cura que o
fiel é conduzido ao auto-exame:
"Uma confissão bem feita, com auxílio do ministrador, pode possibilitar a saída de todo o lixo
emocional guardado durante anos".
É esse lixo
emocional que adoece a alma e o corpo, conforme afirma a autora.
Ele ( o lixo ) precisa ser expurgado.
Mas,
além disso, a ferida exposta precisa ser sarada.
A confissão é o principal método para a
cura, posto que sem ela não é possível se libertar.
Trata-se de uma técnica de direção espiritual, que
tem por objetivo a revelação do pecado , na qual o indivíduo é incentivado a reviver
o passado, buscando exaustivamente seus erros.
Ritos de confissão são produtores de “verdade”, procedimentos que buscam a conformação do indivíduo às normas da instituição.
É
importante ressaltar, contudo, o caráter criativo da
confissão pentecostal:
O ato de proferir os pecados quebra maldições, interrompe a atuação maligna, expulsa demônios e permite a intervenção
do Espírito Santo na pacificação da mente e na
cura das emoções.
A pacificação aparece estruturada sob a forma do perdão recebido (por Deus)
e do perdão concedido a “outros”.
Leanne Payne,
que ministra cura da homossexualidade, afirma:
- "A necessidade principal, claro, é de cura da própria lembrança traumática. Nessa oração, a vítima
perdoa àquele que pecou monstruosamente contra ela. Os efeitos deste pecado são lançados para
longe, para que a pessoa não esteja mais presa, marcada ou ferida por eles.
Então, conforme o
Espírito Santo conduz as ministrações, convida- se o Senhor a
entrar na memória, purificando e curando o fiel em processo de Libertação".