Ser Gay, Irrita a Deus?

As sexualidades não-heterossexuais são,

portanto, contrárias à Palavra e, nesse sentido,

uma “anormalidade”, “aberração” e comportamento que “irrita a Deus”.

Um princípio estrutural

hierárquico apresenta-se, ressaltando que há;

“Um

lugar para cada coisa”:

O pênis, que produz esperma, não foi criado por Deus para o prazer individual (fora do casamento cristão), mas para a

reprodução da espécie humana, para ser depositado em um vaso natural (a vagina), também criado por Deus.

Transgredir essa ordem é abandonar

um modo natural de vida.

As práticas homossexuais, como afirma Castilho, “carecem de sentido

biológico” e “contrariam a destinação anatômica”

dos órgãos genitais.

A família é considerada a

expressão máxima de Deus na Terra, e a reprodução com a finalidade de constituir a família de

Deus é o princípio defendido.

Subjacente a idéia

de que a sexualidade deve se pautar nas regras

bíblicas está o suposto, mais ou menos velado, de

que o ‘bom’ sexo é somente aquele que ocorre no

interior do casamento cristão.

Desse modo, a associação entre reprodução e

práticas sexuais é um recurso recorrente na definição do que é um modo natural e sadio de exercício da sexualidade.

Afinal, “a união civil de um

homem e uma mulher leva normalmente aos bebês, ao passo que a união sexual entre dois indivíduos do mesmo sexo leva normalmente doenças.

Está esboçada aí a construção da imagem da homossexualidade como

uma prática que oferece perigo e ameaça à sociedade pela transmissão de doenças.

Will Juiz
Enviado por Will Juiz em 25/11/2023
Código do texto: T7939665
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