O ser G Pederasta ?

Padre John McNeill, sacerdote jesuíta, em seu trabalho;

A igreja e o Homossexual, escreve que o uso das palavras " Malekos" e "Arsenokoites " no segundo século, da Apologia de Aristides, parece indicar que

significa um corruptor obsessivo de meninos.

Do mesmo modo, o professor Robin Scroggs, em seu livro, Novo Testamento e Homossexualidade, posiciona-se que ambas as palavras – malekos e arsenokoites – referem-se aos parceiros ativos e passivos na prática grega da pederastia, a qual não deve de modo algum ser confundida com homossexualidade.

Pederastia é a molestação de crianças, pura e simplesmente.

Um relacionamento ‘pederástico’ existe entre um amante (geralmente um homem maduro), e o amado, um garoto jovem o bastante para ainda ser imberbe. ( sem barbas )

O amante era sempre o parceiro ativo; o amado era solicitado a ser passivo.

Nem todo relacionamento era sexual em sua natureza, mas quase todos o eram.

O amado não devia ser sexualmente satisfeito, o que era prerrogativa exclusiva do amante apenas.

Quando o amado tornava-se velho o bastante para ter barba e por outro lado tornar-se mais viril, era trocado por uma pessoa mais nova.

A razão para isto era porque o ideal era um menino que se assemelhasse a uma mulher.

Os meninos deveriam depilar os pelos faciais, deixar seu cabelo crescer, alguns até usavam maquiagem.

O professor Scroggs sustenta que este menino era o malekos, e o adulto, o arsenokoites, referidos nesta passagem da Escritura Sagrada.

Enquanto que a pederastia parece ser, equivocadamente, homossexual por natureza, a realidade é que as pessoas engajadas nessa atividade eram, para a maioria das pessoas, heterossexuais.

A pederastia era considerada apropriada ao treinamento de um menino para a masculinidade.

O relacionamento não era permanente, durando somente o tempo em que o garoto mantinha sua aparência jovem.

Não havia nenhuma mutualidade, nenhuma satisfação ou prazer mútuo, e o garoto era desumanizado, usado pelo amante como uma coisa, não como uma pessoa para amar e estimar.

Por outro lado, o amado recebia regularmente presentes do amante.

O amado, por sua vez, frequentemente tornava-se o amado de diversos amantes, todos os mais lucrativos para ele, tornando-se, finalmente, um prostituto masculino, por tanto tempo quanto sua beleza resistisse.

Pederastia, ainda que culturalmente aceita, era moralmente errada em muitos aspectos, como demonstrado acima.

Não podemos de maneira alguma interpretarmos esta prática como uma descrição da homossexualidade, que é o amor emocional, espiritual, romântico, afetivo, de dedicação mútua, e sexual, entre parceiros mútuos do mesmo gênero.

“Os termos gregos traduzidos como prostitutos masculinos e sodomitas não se referem aos "homossexuais", como em inapropriadas traduções mais antigas; "masturbador" e prostitutos masculinos podem ser uma melhor tradução”.

Will Juiz
Enviado por Will Juiz em 21/11/2023
Código do texto: T7936945
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