CHUVA

Neste instante, exato momento, 16h43min, do dia 05/05/2023, olhando filme na tv -filme que já vi, mas vale ver novamente, gosto de temáticas familiares -, e jogando tetris no celular, sem perspectiva alguma de nem pensar sair de casa, nem mesmo no pátio para ver as plantas, as galinhas, ou simplesmente sair de dentro de casa, caminhar um pouco, esticar as pernas e relaxar os olhos e a cabeça, e muito menos buscar o jornal. Mas por quê? Porque a chuva está pegada lá fora. A chuva está intensa lá fora. A chuva está molhada e molhando lá fora. Um leve frio, delicioso, mais pela chuva, nada que uma camiseta de manga longa não de o conforto necessário para o meu bem estar. A chuva é necessária e estava rara por um bom tempo, na verdade, por mais tempo que o suportável. As plantas já estavam gritando, clamando pela chuva, mesmo recebendo água da mangueira que regamos diariamente, mas não é a mesma coisa, porque a chuva faz parte da natureza da qual elas fazem parte, mais pura, mais natural, mais tudo. Chuva é necessária para o abastecimento de água para a população e suas necessidades básicas. Pedimos chuva, precisamos de chuva, mas quando ela vem insistente, intensa, volumosa, do jeito como deve ser para cumprir com suas funções, por mais que saibamos disso, já começamos a ficar enjoados das limitações que a chuva nos dá, de ir e vir. Por outro lado, tem a oportunidade que a chuva nos dá de nos inspirarmos em fazer coisas que não fazemos em dias normais, e algumas delas é jogar, ler, escrever, ou apenas, pensar, e tem ainda o famoso dormir, se abafar, deitar numa cama ou sofá se estiver acompanhado ou sozinho, melhor se for acompanhado. Delicia escutar a chuva no telhado, o cheiro de terra molhada. Chuva é tudo de bom, mas, espero que amanhã volte o solzinho para secar tudo, e eu, e nós, podemos dar aquela voltinha na rua. Bater perna e fazer qualquer coisa. Assim como em tudo, na vida, Deus é que sabe. Então, vamos curtir essa chuvinha gostosa?