O Paciente Curado

Os analistas devem desistir da pretensão de aperfeiçoar os indivíduos : o que o paciente, curado de seus desajustes, fará com seus impulsos normalizados, não nos deve interessar.

O paciente deve chegar a uma verdadeira

maturidade, isto é, à capacidade de assumir todas as responsabilidades que a vida

lhe impõe.

Se, depois do tratamento, êle quiser mudar de profissão, tornar-se religioso ou ateu, isto não cabe ao analista decidir.

Em paz com sua consciência moral, o paciente será capaz de sublimar seus impulsos trazidos à consciência.

Viverá em harmonia com seu ambiente, terá maior capacidade de trabalho e será um membro útil da sociedade.

É desnecessário salientar que esta descrição rápida do processo psicanalítico é esquemática e simplificada.

A análise prática é muito variada, revelando diariamente novos aspectos e novos problemas.

Gostaria de dar um exemplo prático do decorrer duma análise, mas isso é tarefa dificílima, quase impossível.

Um processo que se desenrola diante do analista, em um ou mais anos, não se pode

descrever em poucas palavras.

Limito-me a dar alguns exemplos nas próximas publicações, que demonstram o mecanismo da transferência como elemento essencial de uma análise.

( leiam os proximos artigos...)

Will Juiz
Enviado por Will Juiz em 14/10/2023
Código do texto: T7908527
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