O Ser G Fálico ?

O homem se assegura deste lugar de homem por meio da apropriação fálica, ou seja, da apropriação de objetos; de cargos, de prestígio, de realizações.

Isso porque ele tampouco tem o falo, como a angústia de castração, aponta.

Isso o induz não a temer perdê-lo, já que não o tem, mas a arranjar substitutos cuja perda, aí sim, significaria sua castração.

Em relação ao lado feminino, Lacan diz:

[...] a inscrição da parte mulher dos seres falantes.

A todo ser falante, como se formula expressamente na teoria freudiana, é permitido, qualquer que ele seja, quer ele seja ou não provido dos atributos da masculinidade – atributos que restam a determinar - inscrever-se nesta parte.

Se ele se inscreve nela, não permitira nenhuma universalidade, será não-

todo, no que tem a opção de se colocar na Фx ou bem de não estar nela.

Este lado é diferente do lado masculino, pois

não há o um fundante, que não tenha passado pela castração, o que impossibilita ter um universal de referência para a castração feminina, logo é o que demonstra o discurso analítico, no que, para um desses seres como sexuados, para o homem enquanto portador do órgão dito fálico, o sexo corporal, o sexo da mulher, ainda que justamente não exista a mulher, a mulher não é toda, o sexo da

mulher não lhe diz nada, a não ser por meio do gozo do corpo.

Will Juiz
Enviado por Will Juiz em 09/10/2023
Código do texto: T7904770
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