O Ser G Fálico ?
O homem se assegura deste lugar de homem por meio da apropriação fálica, ou seja, da apropriação de objetos; de cargos, de prestígio, de realizações.
Isso porque ele tampouco tem o falo, como a angústia de castração, aponta.
Isso o induz não a temer perdê-lo, já que não o tem, mas a arranjar substitutos cuja perda, aí sim, significaria sua castração.
Em relação ao lado feminino, Lacan diz:
[...] a inscrição da parte mulher dos seres falantes.
A todo ser falante, como se formula expressamente na teoria freudiana, é permitido, qualquer que ele seja, quer ele seja ou não provido dos atributos da masculinidade – atributos que restam a determinar - inscrever-se nesta parte.
Se ele se inscreve nela, não permitira nenhuma universalidade, será não-
todo, no que tem a opção de se colocar na Фx ou bem de não estar nela.
Este lado é diferente do lado masculino, pois
não há o um fundante, que não tenha passado pela castração, o que impossibilita ter um universal de referência para a castração feminina, logo é o que demonstra o discurso analítico, no que, para um desses seres como sexuados, para o homem enquanto portador do órgão dito fálico, o sexo corporal, o sexo da mulher, ainda que justamente não exista a mulher, a mulher não é toda, o sexo da
mulher não lhe diz nada, a não ser por meio do gozo do corpo.