PUTZ! A COISA TÁ FEIA! - crítica do filme

Putz! A Coisa Tá Feia!

Mais uma animação recheada de piadas sem-graça que acrescenta em nada na história do Cinema!

O Mundo dos Desenhos Animados está cada vez mais perdido! Sempre sempre sempre, (desde FormiguinhaZ), quando começaram a pipocar pelo planeta Terra milhões de estúdios de animação, o exército dos criadores de personagens infantis se auto-colocaram na árdua missão de se copiarem mutuamente a si mesmos!

Não é a toa que sempre aparecem desenhos animados com histórias, enredos ou personagens muito parecidas! Exemplo agora mais recente de “Putz! A Coisa Ta Feia!” e “Ratatouille”.

A Dinamarca, (olha! A Dinamarca faz desenhos animados também!) resolveu

apostar nessa animação sem-graça e completamente previsível*. Conta a História de um patinho feio que toma um rato por sua mãe e pouco a pouco vai ganhando espaço no mundo artístico, onde recebe lições de como lidar com as adversidades da vida...

Os movimentos dos personagens ridiculamente simples pecam por deixar de passar a devida credibilidade na tela. Destaque especial para em momentos em que os cenários e cores lembram as animações ao estilo “Toons”, desenhos animados puramente de comédia e ágeis para a linguagem de televisão.

Não convém nem mencionar aqui a trilha sonora do filme. Há nada de especial nela.

Este não é o tipo de filme que irá agradar as crianças, pecando pela falta de

entusiasmo de seus criadores na hora de conceber a obra.

Roteiro simplório, não tem aquele gostinho de “querer saber mais”, muito menos dá expectativas de como irá terminar.

Personagens simples, com pouquíssima personalidade, onde apenas a fase adolescente do patinho dá um gosto a mais a história toda.

Produzido na Dinamarca, terra natal de Hans Christian Andersen, autor de O

Patinho Feio, de onde a animação se baseou livremente, o longa tem 85 minutos e na versão brasileira conta com as vozes de Marcio Garcia e Tadeu Melo.

Enfim, mais uma animação, (“animação”?! Tá me zuando, né?!), com bichos que não fazem muito além de cair com a cara na lama, ao som de trilhas sonoras pobres, com um enredo proporcionalmente paupérrimo!

Infelizmente, estão bitolando, sequelando e noiando nossas crianças!

Uma lamentável pena que esta crítica terminou em poucas linhas! Gostaria de dissertar mais sobre o filme!

Puz! A coisa ta feia, de fato!

*Não é só a Dinamarca que “anda” produzindo coisa ruim, não! Hollywood também vem ganhando ultimamente!

Rônaldy Lemos é cineasta e crítico de Cinema e Vídeo natural de Florianópolis, SC, e atualmente ministra curso de Teatro e Cinema em Foz do Iguaçu, PR

Rônaldy Lemos
Enviado por Rônaldy Lemos em 24/12/2007
Código do texto: T790388