O ser G Influenciado ?
Freud aponta que o primeiro entendimento que se tem da inversão consistiu em vê-la como algo inato de degeneração nervosa, isso se harmoniza com o fato dos observadores médicos terem encontrado primeiramente em doentes nervosos ou em pessoas que davam a impressão de ser.
Com isso existem duas coisas que devem ser destacadas; o caráter inato e a degeneração.
Porém, Freud afirma que a homossexualidade não deve ser explicada nem com a hipótese de que seria inata e nem que seria adquirida.
Pois no primeiro caso, é preciso explicar o que nela é inato, a não ser que se admita a crua explicação de que uma pessoa nasce com a pulsão sexual ligada a um objeto
sexual determinado.
No outro caso, a questão é se as diversas influências acidentais seriam o bastante
para explicar a aquisição, sem que alguma coisa no sujeito lhe venha ao encontro.
Negar esse último fator não seria possível; pois teria que afirmar que muitas pessoas tiveram as mesmas influências sexuais na primeira infância, tais como: sedução e
masturbação mútua.
Sobre a teoria da bissexualidade foi enunciado de maneira rudimentar por um porta-voz dos
homossexuais masculinos: “cérebro de mulher em corpo de homem”.
Porém não se conhece as características de um cérebro de mulher.
Substituir um problema psicológico por um anatômico é desnecessário e injustificado.
Em relação à meta sexual, ao contrário do que se pensa no caso dos homens, o intercurso pelo ânus não coincide absolutamente com a inversão; a masturbação, também é frequente.