A consciência do amor
Importa-nos sermos amados sim, mas o que mais nos parece faltar não é o Amor e sim a consciência do Amor, ou seja, sabermos que somos amados.
Falamos do primeiro Amor e saboreamos um gosto único de um momento transcendente e imensurável. Mas será que de fato o primeiro Amor, indica a primeira vez que fomos amados? A impressão que temos é essa, no entanto a verdade é outra. Sempre fomos amados, e o primeiro amor na verdade marca a primeira vez que tomamos consciência disto. E assim que tomamos essa consciência, logo também queremos retribuir este Amor. Os santos foram estes que apenas almejavam retribuir este Amor imenso e gratuito, sem interesses.
Somos amados por nossos pais, irmãos, amigos, namorado (a), parentes, mas por que o Amor de Deus nos marca tão forte? Por que quando tomamos consciência do Amor de Deus, estamos diante da pessoa que primeiro nos amou. Intuímos Nele nossa origem amorosa e não podemos então resistir. Nascemos do Amor e para o Amor fomos feitos.
Por que nos marca tanto ouvirmos dizer que Deus nos ama? Por que ficamos diante de uma verdade imutável, que sempre esteve presente, que sempre sentimos bem no íntimo, mas poucas vezes tomamos clara consciência.
O Amor nos faz fazer. Ele é a força motriz de nossas ações. É Ele que nos motiva a ser e nos faz ver a essência de que somos feitos. Quase sempre se o homem mergulhar na origem de seus atos pecaminosos, ele percebera uma ofensa contra essa origem e essência de Amor.O caminho da felicidade passa decisivamente por essa consciência e a medida que a pessoa da passos nesta direção ela vai se tornando mais plena e feliz.