Comentando o livro da Gracinda.

Meus comentários serão a prestação, conforme eu vá avançando na leitura do Livro Meu Mosaico, "A VIDA UM PRESENTE DE DEUS".

Até a página 24, deparei-me com a minha educação, tão semelhante a sua.

Éramos nove filhos, duas mulheres e sete homens. Todos nós tínhamos uma tarefa doméstica a realizar. Eu era ajudante de cozinha, aprendi a cozinhar o trivial da família, desde os avós, parentes, amigos, formando o nosso cardápio particular.

Tínhamos a educação de pedir a benção aos parentes mais velhos, beijando suas mãos protetoras. Reservamos no dispertar, ante as refeições e a noite Reservamos o Terço, cada filho anunciava um Mistério.

Minha mãe era professora e nos lecionava o Primário, e nos catequizava segundo a Doutrina Cristã Opostolica Romana.

Cantávamos as canções religiosas e as do folclore em nosso estado de felicidade. Tínhamos um quintal de cem metros quadrados, com uma imensa jaboticabeira que nos faziam propriedade dos seus galhos nossas privacidade, nomeando segundo invenções imagináveis.

Só saíamos fora de casa, para irmos a feira, açougue e mercearia. Padeiro, leiteiro eram a domicílio. Na nossa rua passava um pastoreira que vendia leite de cabra.

Aos Domingos íamos a Missa muito cedo, porque tínhamos o gegum de doze horas para a Comunhão. Em algumas datas Religiosa havia procissões pelas ruas da paróquia com pompas e circunstâncias!

Meu pai era Contador e foi reconhecido Economista, trabalhava com auditor e mudava sempre de empregador, cobiçado pela sua capacidade e pela oferta de salários convidativos, para poder custar os nove filhos, com escola, transporte, saúde, dentista, roupas e calçados. Um herói de corpo e alma. Nosso professor de matemática é religião.

Meus pais faziam jus a nossas petição de bênçãos. Eram santos através da santificação de suas vocações.

Receba estas minhas impressões do seu livro até esta página, e, aguarde minha leitura das próximas que me faltam lê-las.