Uma Vez G , Sempre G ?
No campo da psicanálise ainda há grande confusão em relação à homossexualidade e perversão.
Não é incomum ver a homossexualidade ser incluída, por muitos, no campo das perversões. Principalmente nas obras de Freud, onde alguns autores mencionam que o Freud se refere à homossexualidade como um exemplo de perversão, trazendo uma contradição e ambiguidade.
O termo perversão, muitas vezes, é visto como algo pesado, ligando a ideia de ser que não é o principal e o não genital.
Desse modo, o presente artigo tem como objetivo demonstrar o que os textos de Freud ainda podem fazer oposição aos equívocos que ainda são cometidos em relação às suas obras.
Com o intuito de alcançar os objetivos propostos, foi feita uma pesquisa bibliográfica, na qual os resultados obtidos foram de que segundo Freud, a homossexualidade se trata de uma escolha de objeto sexual, tal como é uma escolha de um objeto para o heterossexual; a homossexualidade do mesmo modo que a heterossexualidade passa a ser uma prática sexual localizada em qualquer uma das estruturas clínicas e segundo Lacan todo ser humano pode situar de um lado ou do outro na partilha dos sexos, independente do sexo genético, hormonal, anatômico ou social.