INVEJA

A palavra de hoje me veio por uma amiga através de uma conversa via whatsapp ao citar a história de José, que a Bíblia nos mostra, inclusive, foi após conhecer essa história que comecei a aceitar, gostar e adotar meu nome de José Fernando, queria apenas Fernando, mas depois de uma análise percebi que combinava muito tanto os dois nomes juntos quanto comigo, claro que não pela história dele se assemelhar à minha, mas pela maneira como José, da Bíblia, conduzia cada provação por que passava, sem jamais se lamuriar, sem jamais reclamar, sem jamais duvidar do poder de Deus em sua vida. Como já citei em algumas postagens, nunca tive o costume de reclamar por qualquer coisa que tivesse acontecido, e foram várias situações que poderia ter espraguejado a torto e direito, mas sempre me mantive sereno e confiante que aquela tempestade passaria, de uma forma ou de outra, para meu bem ou não, como eu queria ou gostaria que fosse ou não, mas sempre pensando que nada como um dia após o outro. Muitas pessoas durante esse percurso, vivenciando comigo ou ficando apenas sabendo por mim mesmo, pois falo tudo sem cerimônia, sem esconder, sem omitir pois sempre confiei nas pessoas, até demais, mas não me arrependo de ter feito isso, e, se caso alguma dessas pessoas as quais confiei momentos de minha vida me desejaram algo de ruim ou pensaram mal de mim o problema não é meu, pois se eu falei abertamente, de coração escancarado é porque a sentia confiável. Daí ela que vai se acertar um dia com ela mesma ou com Deus, mas de uma forma ou outra isso acontece. Sempre estive rodeado de pessoas contrárias aos meus pensamentos, assim como todos são, não apenas eu, isso não é exclusividade minha não, infelizmente, porque o que não é bom não desejo para os outros, e isso, essa contrariedade eu percebia mesmo quando nada me diziam - coisa que eu faço, eu digo para qualquer pessoa, na intenção de ajudá-la e orientá-la, com meu sincericidio como diz minha amada sobrinha - mas percebia nas expressões, no olhar, no esboço de canto de boca, no movimento das sobrancelhas, no leve enrugar quase imperceptível da testa. Estava sempre atento a tudo, mas não para desmascarar essas pessoas, mas para entendê-las, me colocava no lugar delas e pensava que agiam de tal forma por algum motivo. Sempre fui crítico, comigo mesmo e com as pessoas, mostrando, dizendo, me metendo na vida, no trabalho, no estudo, em tudo que percebia haver uma necessidade de ajuda, não para uma simples intervenção, mas com a simplória ideia de ajudar. Muitas e muitas vezes fui interpretado como intrometido, fui xingado, mas entendia a situação e deixava assim, sem argumento algum, apenas dando lugar ao tempo. e assim o tempo se encarregava de mostrar. Algumas vezes, claro, não sou de ferro, ficava chateado, indignado, triste, mas vinha o pensamento de que minha parte, como amigo, colega, professor, orientador ou que fosse a relação que tinha com a pessoa ou pessoas, eu tinha a obrigação e o dever de interferir e tentar abrir os olhos, que em certos momentos estão fechados, bloqueados - como escrevi sobre VER - sendo enganados e envolvidos em algo que poderia ser diferente e não percebemos. Minha solução era colocar tudo nas mãos do Senhor, somente Ele sabia e sabe da minha real intenção, minha missão que Ele me entregou a realizar. Em diversos ambientes que frequentei, em família, em trabalhos (empresas e escolas), nas igrejas, sempre tive pessoas me mostrando um ou outro que se diziam serem amigos, colegas e eram na verdade impostores e sugadores da minha bondade, mas eu não via como sendo isso, via como sendo pessoas que precisavam da minha força, da minha bondade para se sentirem seguros e viverem as suas próprias vidas que não tinham coragem de viver. Podem estar pensando ELE SE ACHA, até pode ser que sim, com certeza que sim, eu não me acho, eu sou. Dizia isso em sala de aula, a cada turma que começava eu me apresentava e dizia em alto e bom tom que EU SOU O MELHOR PROFESSOR QUE VOCÊS TERÃO E NUNCA TIVERAM EM SUAS VIDAS, e eu me garantia e cumpria com o que dizia. Era presunçoso? Sim, e sou até hoje, porque garanto o que faço, o que digo e o que sou. Dizia esse impropério e ficava olhando a reação das pessoas e então dizia que isso eu garantiria dando a melhor aula, com melhor conteúdo, aulas diferentes, divertidas, seria exigente, mas estaria sempre junto deles, de cada um para conseguirem cumprir com as tarefas difíceis que daria, e dizia QUERO QUE SEJAM EXCELENTES PROFISSIONAIS E MAIS AINDA, EXCELENTES SERES HUMANOS. Assim eu fazia e o resultado sempre era positivo, agia com empatia de forma eficaz, alcançava a eficácia e formava profissionais eficientes. Qualquer coisa que se faça com o coração entregue, com dedicação, com amor de verdade podem ter certeza, dá certo. Acontecem certos obstáculos durante o percurso mas tudo é superado sem grande sacrifício ou até mesmo imperceptíveis pois o foco se mantém com dinamismo, confiança, alegria e a satisfação de que vai dar certo. A superação se dá exatamente pela força que essas pessoas invejosas que não conseguem fazer o que tu fazes, não conseguem ser o que tu és, que não conseguem ser elas mesmas possam a vir querer te barrar, te impedir, te sufocar te dar rasteira, e assim, para superar tantas adversidades devemos colocar tudo, tudo, mas tudo mesmo, nas mãos do Senhor, e nada nem ninguém pode te fazer cair, porque Ele te sustenta e te ampara, desde que tu estejas confiante e certo da vitória em nome de Jesus. Eu sou JOSÉ FERNANDO MENDES, e tu, quem és?