MANUEL OLIVEIRA, o escritor recantista que anda sumido

Este comentário eu deixei na escrivaninha do querido escritor MANUEL OLIVEIRA, um cara que sabe das coisas, um homem com alma de passarinho, leve, leve. Acho que é por isso que ele fica na rede, pra não cair e se perder na imensidão deste chão. Mas vamos ao comentário que deixei lá no seu texto “AMOR À PRIMEIRA VISTA”:

“Pois é, o tempo passa, a CPMF não passou (No dia 19 de dezembro ainda não havia sido derrubada essa famigerada extorsão).

O meu "crontista"* se perde nas filas de bancos, deitado numa rede ao lado da amada, e nós ficamos aqui, sozinhas, sem rede, sem filas, nem cachorro, oh, vida! Oh, tormento de não poder ler nada do Manuel Oliveira. Meu filho, a vida não é brincadeira, levanta daí, vai escrever pra gente.

 Ó saudade maluca esta.

 Nem temos mais sorrisos pra guardar, nem outras letras pra decifrar (G.U.S.S.P.M. = Guarde um sorriso só para mim. Este é o delicioso carinho que o poeta sempre deixa em seus comentários).

 Feliz Natal, poeta e escritor. Desejo tudo de bom a você e aos seus familiares. Desejo que no ano de 2008, você despreze o lado baiano e deixe a rede, pra recomeçar o ano cheio de energia, saúde, alegria, paz e amor.

Com afeto,”

 Hull

(*) O poeta gosta de brincar que escreve “crontos”, mistura de crônica e conto.


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