As “milhões de mortes” provocadas pelo Cristianismo

Muitos de nós já devem ter deparado com a afirmação de que o Cristianismo “matou milhões de pessoas”.

Essa afirmação geralmente é feita por pessoas que relutam em afirmar ou “não se lembram” que o Comunismo de fato matou mais de 100 milhões de pessoas inocentes.

Percebe-se também que elas praticam uma espécie de “guerra assimétrica” contra as religiões cristãs, dizendo que padres são pedófilos, como se todos o fossem, que pastores enriquecem enganando os fiéis, convenientemente esquecendo que isso raramente acontece nas igrejas tradicionais.

Com relação às “milhões de mortes” elas são atribuídas principalmente à Igreja Católica, mas acusá-la de erros do passado para condená-la no presente é exercício de má-fé, principalmente se esses erros forem exagerados ou infundados.

Constitui má-fé também a prática da “guerra assimétrica” a que me referi acima, quando se cobra de instituições humanas uma perfeição que todos nós sabemos que não existe, pelo simples fato de que são humanas.

Quem realmente se interessa pela busca da verdade como forma de aperfeiçoamento intelectual e espiritual e não quer viver como um "papagaio intelectual" que apenas repete sistematicamente o que houve ou o que lhe interessa, a internet está disponível 24 horas por dia, 365 dias por ano para pesquisa.

É lá que podemos encontrar, por exemplo, que a Inquisição na Espanha celebrou, entre 1540 e 1700, 44.674 juízos, destes os acusados condenados à morte foram 804. Dos 125.000 processos envolvendo a famosa "caça às bruxa", foram condenadas 59 “bruxas” na Espanha, 36 na Itália e 4 em Portugal. A internet é uma mãe quando se quer ter o amparo da informação.

Levando-se em conta a afirmação de que o Cristianismo “matou milhões de pessoas”, populações inteiras de países teriam sido exterminadas, levando-se em conta que em 1700 a população da Terra era de cerca de 600 milhões de pessoas.

Argonio de Alexandria
Enviado por Argonio de Alexandria em 22/08/2023
Código do texto: T7867428
Classificação de conteúdo: seguro