O Marxismo e a tragédia educacional

No início do século XX, György Lukács e os “pensadores” da Escola de Frankfurt chegaram a conclusão de que a ideia central do Marxismo, a revolução do proletariado, não ia dar em nada porque os trabalhadores “não estavam nem aí” para as “verdades absolutas” de Karl Marx. Sendo assim, substituíram a “burguesia’ pela “civilização ocidental” como o “grande mal” a ser combatido.

A partir daí se deram a missão de destruir tudo o que estivesse em sua frente em termos de cultura, valores e costumes. Estava definida a essência da “revolução” que chegaria até os dias de hoje.

György Lukács e posteriormente os “pensadores” da Escola de Frankfurt pareceram acreditar que, por influência deles, a História da Humanidade seria dividida em dois períodos distintos, a “pré história da Humanidade”, expressão usada por Lukács, e a “era da iluminação da Humanidade”.

Já me referi a esses “pensadores” como psicopatas e fui criticado por isso, porque não sou psiquiatra e portanto não sou gabaritado para tal diagnóstico. Mas eu pergunto: quem poderia ter a pretensão de se colocar como capaz de “iluminar toda a Humanidade” senão um psicopata ou um maluco?

Obviamente eles, apesar de se considerarem seres supremos, não podiam acreditar que viveriam para sempre, então cuidaram de deixar herdeiros para continuação de sua obra de destruição do mundo.

E onde poderia ser o melhor lugar para plantarem suas sementes de ervas daninhas?

As universidades dos Estados Unidos, sabendo que dali iriam se irradiar paro o resto do mundo ocidental.

Para encurtar a conversa, a partir do momento que os americanos relaxaram sua guarda e permitiram que “filósofos” marxistas começassem a alterar sua cultura e modo de encarar o mundo, estava iniciado um processo que não iria parar mais.

Uma sociedade se estabelece segundo uma ordem e estruturas que se consideram então como definitivas até que surjam motivos relevantes para mudanças que espera-se que idealmente sejam para seu aperfeiçoamento.

Uma sociedade não pode existir em processo revolucionário permanente, ela não pode pretender existir de forma provisória ou transitória, porque assim ela deixa de ter sentido como sociedade.

O que os “revolucionários” marxistas fazem é exatamente isso, enquanto eles não conseguem o domínio completo de uma sociedade, como a americana e a brasileira, prosseguem indefinidamente no seu ativismo visando minar todas suas estruturas até não sobrar nada da sociedade original.

Nesse processo de subverter a ordem, os marxistas conseguiram que as universidades trocassem a atividade intelectual tradicional pelo ativismo político com o resultado que estamos vendo atualmente, professores doutrinadores formando legiões de abobados, que saem das universidades crédulos de seu papel de reformadores do mundo, porém incapazes de “colocar peças quadradas nos buracos quadrados, peças triangulares nos buracos triangulares, etc.”.

Hoje em vez de técnicos com capacidade criativa temos analfabetos funcionais pichadores de paredes, apologistas do aborto e das drogas e socialmente inúteis.

Argonio de Alexandria
Enviado por Argonio de Alexandria em 18/08/2023
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